Radu Chibzii
Londres (Agência Fides) – A ong ONE apresentou recentemente o relatório "A pobreza é sexista", onde mostra as discriminações que muitas mulheres sofrem em todo o mundo, e evidencia os 20 piores países para nascer mulher. O documento sinaliza que, em 2016, 500 milhões de mulheres ainda não são capazes de ler, 62 milhões de meninas não podem frequentar a escola e 155 países continuam tendo leis discriminatórias entre homens e mulheres. No início do relatório, a ong afirma que em nenhum lugar da terra as mulheres têm as mesmas oportunidades do que os homens, e que em muitos países nascer pobre e mulher significa uma vida condenada à inequidade, à opressão e à pobreza, além de uma sentença de morte em muitos casos.
Uma menina nascida na Nigéria, por exemplo, tem 41 possibilidades a mais de morrer antes dos cinco anos de idade do que outra nascida na Noruega. Todavia, não se trata de um fenômeno que diz respeito somente aos países mais pobres. Globalmente, somente 50% das mulheres estão presentes no mercado de trabalho, contra 77% dos homens. Os 20 lugares indicados do pior ao menos pior para nascer mulher, onde ser mulher constitui um perigo para a saúde, um desafio para encontrar trabalho remunerado e uma odisseia para ser mãe e não morrer no intuito, são: Níger, Somália, Mali, República Centro-Africana, Iêmen, República Democrática do Congo, Afeganistão, Costa do Marfim, Chade, Ilhas Comores, Paquistão, Libéria, Guiné, Burkina Fasso, Benin, Serra Leoa, Gâmbia, Haiti, Djibuti e Mauritânia. (AP) (10/3/2016 Agência Fides)