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Guayaquil (Agência Fides) – O Equador continua vivendo dias de tensão pelas numerosas manifestações que se realizaram em Guayaquil e Quito contra o presidente Rafael Correa. Há uma semana, a população e a oposição manifestaram contra as medidas do governo, que preveem o aumento de algumas taxas. Não obstante dois dias atrás o próprio presidente tenha anunciado um retiro provisório das propostas de lei, as manifestações prosseguiram.
Ontem, de acordo com uma nota enviada a Fides, a manifestação de Guayaquil foi guiada pelo prefeito da cidade. Aos gritos de “o Equador não é a Venezuela", foram feitos discursos que comparavam os dois países. Jaime Nebot, prefeito de Guayaquil, concluiu dizendo que Correa não é nem o proprietário nem o dono do país. Se quer um confronto ideológico, é preciso ir às urnas. O mesmo aconteceu em Quito, onde o grupo muito numeroso de manifestantes foi detido pela polícia porque queria chegar à sede do Governo.
O governo propôs o caminho do diálogo, notícia que foi bem acolhida também pelas instituições sociais e também pela Igreja (veja Fides 17/06/2015), mas ao anúncio não se seguiram sinais para o encontro com a oposição ou outros membros dos grupos de manifestantes.
(CE) (Agência Fides, 26/06/2015)
