Quito (Agência Fides) – Na região amazônica e nas províncias de Bolivar, Chimborazo, Cotopaxi e Esmeraldas se concentram as porcentagens mais elevadas de crianças e adolescentes que vivem em condições de pobreza. São de 55 a 75%. Segundo um estudo realizado conjuntamente por Observatório Social do Equador, Plan International, UNICEF e Conselho Nacional para a Igualdade Inter-geracional, a desnutrição entre a população indígena é de 42%. O relatório, intitulado “A Infância e a Adolescência no Equador contemporâneo”, considera que o fenômeno continua sendo muito elevado, mesmo que a pobreza tenha diminuído e tenha aumentado o acesso à saúde, à água potável e o nível de instrução das mães.
Além disso, resulta que a obesidade atinge 8,5% das crianças em idade pré-escolar, 30% dos de idade escolar e 26% dos adolescentes. No que diz respeito à instrução, 16% dos adolescentes entre 15 e 17 anos não frequenta a escola superior. Em relação à violência familiar, nos últimos 10 anos aumentou de 35 a 44% por parte dos pais, enquanto nas escolas 30% das crianças sofre punições violentas, físicas e psicológicas. No relatório, emerge que entre 2004 e 2011 aumentou em 3% a porcentagem de partos de mães adolescentes, passando de 6 a 9 %. Em 2009, nasceram mais de 60 mil bebês de mães com idade entre 15 e 19 anos. (AP) (21/10/2014 Agência Fides)