EUROPA/ALBÂNIA - Apelos das comunidades religiosas: lei e direito reinem na vida social e individual

Sábado, 13 Maio 2017 comunidades religiosas   situação social  

Tirana (Agência Fides) – Preocupadas com o clima que se está vivendo na Albânia, de modo especial pela falta de diálogo para a solução dos problemas nacionais e, sobretudo, pela questão das eleições; com a retórica violenta e desprezível que às vezes é transmitida por aqueles que ocupam cargos públicos relevantes; com o fenômeno da produção e difusão da droga, as comunidades religiosas presentes no país publicaram em 12 de maio uma declaração conjunta, enviada à Agência Fides pela Conferência Episcopal Albanesa.
No texto, as comunidades religiosas - comunidade muçulmana, Igreja Ortodoxa Autocéfala, Igreja Católica, Comunidade Bektashi e Fraternidade Evangélica – afirmam que sentem “uma grande responsabilidade espiritual e moral em relação a todos os fiéis de nossas comunidades, assim como por toda a sociedade albanesa”. Inspirando-se na situação que se criou recentemente no país, desejam portanto lançar um apelo “à classe política e a todos aqueles que têm responsabilidade institucional, pelo bem do país”.
Temendo que os problemas atuais possam colocar em perigo a estabilidade e a convivência civil no país, “que representam bens primários a proteger sempre, junto aos direitos individuais e sociais e à dignidade de cada vida humana”, as comunidades religiosas fazem um apelo a todas as forças políticas, maioria e oposição, partidos grandes e pequenos, “para construir pontes e não muros. É preciso um diálogo sincero em todos os níveis, vocês têm responsabilidades perante o povo e o bem do povo deve ser a principal finalidade; diminuir a agressividade no confronto político, respeitando a verdade e os adversários, inclusive para evitar toda degeneração política; garantir uma campanha eleitoral e um processo eleitoral transparente e no qual os cidadãos estejam envolvidos. De modo especial, renovamos o apelo a todo eleitor para que não caia no triste fenômeno da compra e venda de votos. Assim como fazemos apelo a todas as formações políticas para que combatam este fenômeno; criar as condições para que a lei e o direito reinem na vida social da Albânia e dos albaneses”. (SL) (Agência Fides 13/05/2017)


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