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Paris (Agência Fides) – Num relatório divulgado nesses dias por ocasião da Conferência Humanitária Mundial, que se realizará em Istambul nos dias 23 e 24 de maio, a Unesco e o Acnur registram que somente 50% das crianças refugiadas frequenta o ensino fundamental, e 25% o ensino médio. Em 2015, no Quênia, 38% dos alunos do ensino fundamental eram meninas. Os índices de inscrição no ensino fundamental nos países onde residem consideráveis comunidades de refugiados, como Egito, Irã e Iêmen, têm uma média de 80%, mas de 50% na Etiópia ou de 40% no Paquistão. A situação é especialmente deplorável para as meninas. Por exemplo, no campo de Kakuma, no Quênia, assim como na província iraquiana de Nayaf, 81% das adolescentes refugiadas, entre 15 e 17 anos, nunca frequentou a escola, em relação a 69% dos rapazes da mesma idade. Esta discrepância de gênero é ainda mais forte no Afeganistão, onde se registra somente 1% de meninas escolarizadas, em relação a 20% dos meninos. (AP) (21/5/2016 Agência Fides)