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San Cristobal (Agência Fides) – Os Bispos da Venezuela pediram às autoridades venezuelanas que detenham a violência e não recorram a “métodos ou armas contrários à legalidade”, referindo-se claramente à morte do jovem de 14 anos Kluiverth Roa, assassinado a tiros por um policial. “Exortamos as autoridades civis, militares e policiais e não empregarem métodos ou armas em contraste com a lei e a dignidade dos seres humanos”, consta no comunicado assinado em 26 de fevereiro por Dom Mario Moronta, Bispo de San Cristobal, cidade aonde o jovem foi assassinado (veja Fides 25/02/2015).
Dom Moronta recordou às forças de segurança que “é seu dever” manter a ordem e respeitar a lei e os direitos humanos”, e ao mesmo tempo, reiterou que “o protesto é um direito civil” a ser exercido no âmbito da lei, e deve “ser pacífica”.
Ainda ontem, 26 de fevereiro, o Cardeal Jorge Urosa Savino, Arcebispo de Caracas, pediu ao governo que “vete o uso de forças letais para controlar as manifestações” e pediu “punição para os culpados” seja do homicídio do jovem Klievert Roa como de outros estudantes vítimas de funcionários da polícia.
Na nota assinada também pelos Bispos auxiliares de Caracas, recebida pela Agência Fides, o Cardeal Urosa afirma: “Com todo o coração, deploramos os recentes homicídios de diversos jovens em Táchira, Zulia e Caracas; dois deles perpetrados por funcionários da segurança do Estado”. Ao mesmo tempo, expressa seu pesar às famílias dos jovens.
“Devemos superar atitudes como o desejo de riqueza fácil e a corrupção, a soberba política, a arrogância e a luxúria do poder, o egoísmo, a preguiça, o ódio e a violência. Devemos salvar os princípios da legalidade, a legitimidade e a moralidade que sustentam o tecido da convivência social”, afirma o Cardeal, concluindo: “Chega de violência assassina!”. (CE) (Agência Fides, 27/02/2015)
