AMÉRICA/JAMAICA - "Paz na comunidade, paz com a terra, paz entre os povos, tendo como referência o aspecto ético e teológico", concluído o encontro ecumênico pela paz

Sexta, 27 Maio 2011

Kingston (Agência Fides) – Concluíram-se os trabalhos da "International Ecumenical Peace Convocation" (veja Fides 14/5/2011; 24/5/2011), com o forte empenho de todas as partes a prosseguir no caminho percorrido e levar às respectivas casas e comunidades religiosas em todo o mundo, testemunhos e histórias que a guerra é um ato ilegal e que a paz é a pedra angular de todas as tradições religiosas. Na mensagem final, elaborada pela comissão composta por sete membros e presidida pelo Bispo Ivan Abrahams da Igreja Metodista do Sul da África, difundida pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), lê-se: "Juntamente com participantes de outras religiões, reconhecemos que a paz é um valor fundamental para todas as religiões, e que a promessa de paz se estende a todas as pessoas, independentemente de suas tradições e compromissos. Através da intensificação do diálogo inter-religioso devemos chegar a um ponto de convergência para todas as religiões o mundo". Toda a assembléia concordou que cada Igreja e cada religião têm diferentes pontos de vista do caminho rumo a paz, mas acrescentou o bispo Abrahams, "mas estão de fato estreitamente relacionadas, e até mesmo na nossas diversidades, podemos falar numa só voz". "Esta mensagem é para nós, para nossas Igrejas e organizações ligadas às Igrejas, e para o mundo torturado que Deus tanto ama". Na mensagem também se reconhecem as nossas falhas para o caminho da paz: "Estamos cientes de que os cristãos foram muitas vezes cúmplices de sistemas de violência, injustiça, militarismo, racismo, intolerância e discriminação por motivos de casta ou por outras razões. Pedimos perdão a Deus e pedimos a Ele para que nos transforme em defensores da paz justa". "Somos chamados a dar um único testemunho - disse o secretário-geral do CMI, Olav Fykse Tveit, dirigindo-se aos mais de 1.000 participantes. O caminho rumo à paz justa nos une". "O trabalho começa agora - disse o professor Fernando Enns, moderador da Comissão Preparatória do encontro. Estamos começando a compreender as possibilidades que temos quando realmente nos respeitamos mutuamente A Igreja deve falar com os marginalizados, porque é ali ela vive". (AP) (27/5/2011 Agência Fides)


Compartilhar: