Gaborone (Agência Fides) – Botsuana foi o primeiro país da África Austral a tirar proveito do programa, que inclui o tratamento do HIV com antirretrovirais (ARV), agora com cobertura universal, mas é quase o último, que inclui os refugiados no país. O governo local pediu aos Estados Unidos um programa paralelo para cerca de 3.400 refugiados Dukwi, proveniente sobretudo de Zimbábue, Namíbia, Angola e Somália. Até agora, cerca de 170 refugiados iniciaram o tratamento com antiretrovirais e outros 65 são monitorados por um programa da Cruz Vermelha, em Botswana, sob a supervisão do "ACNUR e os fundos de Emergência do Presidente para Combate à AIDS (PEPFAR), dos Estados Unidos. Atualmente, estão também disponíveis para as refugiadas grávidas serviços de prevenção do HIV para a transmissão mãe-filho (PTV). De 2004 a 2009, numa clínica do governo de Dukwi foi autorizada prestar esses serviços só para mulheres locais de Batswana, registrando um número muito elevado de mortes entre os refugiados soropositivos. Agora que o tratamento foi estendido a eles, muitos procuram fazer o teste e a prevenção. Infelizmente, não se sabe quanto tempo os Estados Unidos continuarão a distribuir os fundos para o tratamento de refugiados. Na África do Sul, Zâmbia e Namíbia, está prevista o acesso aos antirretrovirais às suas respectivas populações de refugiados, enquanto outros a países da região não será em forma oficial. (AP) (6/9/2010 Agência Fides)