Bruxelas (Agência Fides) – Foi apresentado na tarde de hoje o Relatório 2010 sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio “MDG 2010: Keeping the promise” (Objetivos do Desenvolvimento do Milênio: mantendo a promessa). Publicado alguns meses antes do encontro que se realizará em setembro próximo em Nova York entre os líderes do mundo, o relatório quer apresentar os progressos e os compromissos não respeitados até o momento. Os oito MDG, desde o pretende diminuir a pobreza extrema aos que pretender bloquear a difusão da HIV/AIDS e garantir uma educação elementar universal, são objetivos que devem ser atingidos até 2015 concordados por todos os países e por todas as maiores instituições de desenvolvimento do mundo. Mesmo se muitos países estão fazendo grandes passos positivos, a cinco anos da chegada da data fixada para atingir os compromissos assumidos no ano 2000, a cada minuto, no mundo, uma mulher morre por complicações ligadas à gravidez e ao parto e para cada mulher que morre 20 são vítimas de enfermidade; a cada dia 29 mil crianças morrem antes de completar 5 anos, a maioria dos casos por causa facilmente previsíveis; a cada ano a tuberculose, o Hiv/Aids e a malária matam mais de cinco milhões de pessoas, com um custo de milhões de dólares para as economias do país já muito pobres.
Grande mobilização foi feita para ir ao encontro das necessidades dos mais pobres. Entre as várias iniciativas, em 2002 Kofi Annan lançou uma Campanha atualmente presente em mais de 50 países em quatro continentes com o objetivo de abater a fome através da realização dos Objetivos do Milênio, mas cada país representa uma realidade particular e por isto necessita de ações diferentes, e cada Campanha age localmente para a responsabilizar os próprios governos e cidadãos em relação aos objetivos principais para cada região. Na Europa o objetivo principal é aumentar a Ajuda Pública ao Desenvolvimento, eliminar a dívida dos países pobres, modificar as regras de comércio internacional em favor dos países mais pobres, transferir as tecnologias, e nos países africanos se investe nas educação ou na alimentação. (AP) (23/6/2010 Agência Fides)