Nairóbi (Agência Fides)- Em 10 de outubro, o Internet Lab, uma organização internacional especializada em pesquisa científica e tecnológica e na instrução superior, classificou a Universidade da África do Sul (UNISA) no 7º lugar entre as 100 universidades que oferecem instrução superior na África.
A classificação baseou-se em vários elementos, entre eles: pesquisa, equipamentos, contribuição geral ao conhecimento e qualidade dos formandos. Os programa de apoio da UNISA, fundada em 1999, se estendeu em nível mundial.
Quando nasceu, havia 25 estudantes refugiados provenientes da Etiópia, Burundi, Congo e Sudão. Janet Munywoki, Responsável Regional da Advocacy do Jesuit Refugees Service (JRS) da África Oriental, declarou: “Estamos muito contentes. Estou convencida de que a qualidade dos programas e dos estudantes tenha contribuído para este resultado”.
No Quênia, o JRS administra e controla a Instrução Oficial da UNISA. A maior parte dos estudantes refugiados freqüenta cursos de graduação e, nesses dias, seis deles completaram os estudos com sucesso.
Quando o centro abriu, imediamente apresentaram-se dificuldades, como: atrasos no recebimento de livros e insuficiente iluminação. Todavia, as coisas mudaram consideravelmente. Recentemente, foram instalados 10 computadores para os 30 estudantes e o ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, doou um novo gerador. Em breve, todos os computadores serão conectados à Internet.
Atualmente, a UNISA tem 200 mil estudantes, a maior parte dos quais reside em países da África meridional. O campus principal hospeda 3.500 funcionários e a livraria é a maior do hemisfério meridional. A UNISA se uniu com a Technicon SA e a Vista University, que no início de 2004 estavam respectivamente em 48º e 86º na classificação das 100 universidades africanas. A UNISA tem hoje cerca de 4.500 funcionários, dos quais cerca de 2 mil são docentes, enquanto os outros constituem funcionários de apoio. (Agência Fides 28/11/2005)