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Cidade do México (Agência Fides) - O matrimônio e as gravidezes precoces são os principais obstáculos que prejudicam o desenvolvimento das menores. É o que declara a Organização das Nações Unidas. No México, existem mais de 19 milhões de crianças e adolescentes que formam 16.2% de toda a população do país. Por ocasião do Dia Internacional das Meninas, que se celebra em 11 de outubro, a Onu escolheu para este ano o lema ‘Progresso das meninas = Progresso dos Objetivos: dados sobre a situação mundial das meninas’, e lançou a advertência sobre o fato de que o matrimônio precoce e o abandono escolar constituem o principal obstáculo para o seu desenvolvimento. Em 2013, o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) do México sinalizou que quatro milhões e meio de meninas casaram antes de completar 18 anos. Ao mesmo tempo, segundo uma pesquisa de 2015, o total das adolescentes entre 12 e 17 anos, mais de seis milhões, tinha filhos. A porcentagem mais alta se registra nas localidades com menos de 2.500 habitantes. Em nível nacional, mais de dois milhões e meninas e adolescentes na faixa etária entre 3 e 17 anos não vai à escola. As estimativas do Módulo de Trabalho Infantil (MTI) de 2015 mostram que, no México, dois milhões e meio de crianças e jovens entre 5 e 17 anos desenvolvem alguma atividade econômica. Destes, 27.5% são mulheres. Uma das consequências principais do trabalho infantil é o abandono escolar. 33.9% não vai à escola por falta de interesse, atitude ou requisito necessário para entrar na escola; 21.9% porque trabalha e 19.2% por falta de recursos econômicos. Além disso, de cada 10, seis menores – além de trabalhar – estudam e desempenham trabalhos domésticos; 5.0% trabalha e estuda; 30.6% trabalha e fazem serviços domésticos; sete mil meninas e adolescentes trabalham e basta.
(AP) (11/10/2016 Agência Fides)