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Minya (Agência Fides) - Novas tensões e confrontos de matriz sectária novamente afetaram a província de Minya, no Alto Egito. O episodio de violência ocorreu na aldeia de Assem, a 250 quilômetros ao sul de Cairo, em 12 de setembro. De acordo com fontes da Igreja local, uma discussão entre jovens muçulmanos e cristãos se degenerou numa briga, envolvendo parentes e amigos dos que brigavam. Pelo menos dois se feriram seriamente e agora estão aos cuidados intensivos em dois hospitais diferentes de Minya. Para por fim ao confronto, que continuou por algum tempo, a intervenção da Polícia que prendeu 20 muçulmanos e 17 coptas. Foi ao local da briga o governador Essameddin al Bedeiwi, enquanto o bispo copta-ortodoxo Makarios visitou os feridos hospitalizados e suas famílias.
Em julho passado, na governadoria de Minya, uma escalada de combates e confrontos sectários culminaram com a morte de um copta e feriram outras três pessoas (veja Fides 18/7/2016). Nos dias seguintes, para acalmar as águas, nos confrontos de Minya interveio também o presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi e o xeique sunita Ahmed al-Tayyib, Grande Imã de Al-Azhar. O Patriarca copta ortodoxo, Tawadros II, por causa do clima de tensão, suspendeu as suas catequeses públicas de quarta-feira. Mais tarde (veja Fides 26/9/2016), a Igreja copta-ortodoxa também se distanciou das mobilizações e campanhas públicas organizadas no exterior por grupos da diáspora copta-ortodoxa, para protestar contra os ataques sectários sofridos pelos cristãos no Egito. (GV) (Agência Fides 15/9/2016).
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