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Madri (Agência Fides) - A manifestação de sábado, 18 de junho, em Madri, está provocando uma adesão maciça por parte de todos os setores da sociedade, como comunicam os organizadores à Agência Fides. Até o momento, foram confirmados 500 ônibus, mas certamente serão muito mais, porque somente da diocese de Valença chegarão 200. Também cinco aviões das ilhas Baleares transportarão os participantes da manifestação. As adesões internacionais são múltiplas e todos os dias recebem-se novas ligações de organismos que aderem. Segundo o Fórum Espanhol da Família, espera-se cerca de um milhão de pessoas. A Universidade Católica de Murcia deu o seu total apoio ao prostesto e está coordenando o transporte em ônibus de milhares de murcianos. O seu Presidente, José Luis Mendoza, disse que “é importante mostrar uma rejeição clara ao desprezo que o governo socialista manifesta em relação ao matrimônio” e declarou que estará próximo de milhares de murcianos. Também a Universidade Católica de Valença aderiu à manifestação junto a mais de 100 movimentos e associações familiares presentes na diocese. A participação dos jornalistas está crescendo de hora em hora, superando todas as previsões. Mais de 500 jornalistas já se credenciaram e 100 meios de comunicação de 20 países se cadastraram para cobrir o evento.
Os organizadores querem que o governo recebe e escute as famílias, porque, até agora e apesar das assinaturas recolhidas em favor da iniciativa legislativa popular “pelo matrimônio e a Infância”, ninguém se dignou a receber os representantes desta iniciativa.
Por sua vez, os organizadores declararam-se surpresos com a reação por parte das organizações de homossexuais e com os ataques recebidos durante algumas semanas, depois do relatório elaborado por especialistas sobre as conseqüências nas crianças adotadas por casais homossexuais, que foi enviado a todos os senadores (veja Fides 25/5/2005), e com a convocação da manifestação. Em diversos portais na Internet, está-se incitando à violência contra o movimento familiar e contra a Igreja, propondo atos de sabotagem contra a manifestação. Já foram registrados alguns atos de intimidação e de agressão. Na sede da plataforma Hazteoir, há meses recebem-se telefonemas, e-mails e mensagens com insultos e ameaças, provenientes não somente da Espanha. Os organizadores esclareceram em numerosas ocasiões que não se quer lutar contra os homossexuais, mas contra uma lei que prejudica a família. “Diante dessas deploráveis situações - afirma Ignacio Arsuaga, Presidente da HazteOir - adquire ainda mais sentido um dos slogans da manifestação: “Pela liberdade”. Além disso, declarou que "o debate sobre a adoção e o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo foi submetido a constantes tentativas de silenciar vozes discordantes, até mesmo provenientes do âmbito científico e jurídico". (RG) (Agência Fides 16/6/2005)
