ÁFRICA/UGANDA - MARGINALIZAÇÃO E NENHUMA ASSISTÊNCIA PARA OS REFUGIADOS COM AIDS

Sábado, 10 Maio 2003

Kampala (Agência Fides) – Nos campos de refugiados do complexo de Kyangwali, Norte da Uganda, falta infra-estrutura e as medidas para combater a Aids. Os soro-positivos e as também as pessoais sobre as quais recaem suspeitas de serem aidéticas são marginalizadas e abandonadas a própria sorte, sem que ninguém tome conta deles. a denúncia vem da Jesuit Refugees Service em Kampala, que observa “como os hóspedes dos campos não são nem mesmo submetidos a testes: são diretamente marginalizados pelo medo e pela ignorância”, conta-nos o jesuíta pe. Juliet Nandawula, do JRS em Uganda.
O JRS contatou a sede local do Alto comissariado da Onu para os Refugiados para registrar a situação. Quase todos os campos têm programas dedicados ao HIV/AIDs. “ Não obstante a disponibilidade dos serviços e programas, tal ainda é muito insuficiente”, disse o JRS. Nota-se também que, ainda que estando ativos alguns programas de prevenção à Aids em Kampala, os refugiados estão relutando em participar, seja por medo de serem etiquetados e isolados por outros, seja por causa da barreira lingüística”.
Segundo informações da JRS, aproximadamente 1 milhão de pessoas estão, sob ordem do governo, confinadas em vilas protegidas. os Jesuítas afirmam: “ Nós rezamos pelos mortos, partilhamos o luto dos familiares dos defuntos e fazemos tudo aquilo que está em nosso poder para fazer sentir a nossa voz em favor das populações do norte da Uganda”. (Agência Fides 9/5/2003, linhas: 21; palavras: 242)


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