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Roma (Agência Fides) - “A amizade com Jemina, uma jovem doente de Aids, cresceu ainda mais desde que a terrível doença levou seu marido e seu filho. Quando ela também estava próxima da morte, a batizei e dei-lhe a primeira Comunhão. Depois, ensinei-lhe o terço e a oração de consagração a Maria, dizendo-lhe que com a oferta, seu sofrimento poderia ajudar todos nós a ser verdadeiros sacerdotes”. São as palavras de Pe. Alfonso Poppi, missionário da Fraternidade sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu, que ilustra um episódio significativo de sua vida de missão. Pe Alfonso encontrou o movimento quando ainda era um jovem, e sua vida dedicada à África (primeiramente em Uganda, hoje no Quênia, em Nairóbi), foi sempre caracterizada pela fidelidade a Pe. Luigi Giussani e ao carisma que Deus fez, através dele, entrar em sua Igreja.
“Compreender que o sofrimento não só não era inútil, mas contribuía para a causa do Senhor - continua Pe. Alfonso - era uma coisa que a entusiasmava. Quando, nos últimos dias, sofria com ataques terríveis de tosse, e perguntava-lhe por quem valia a pena sofrer tanto, ela sempre me respondia: Pelo Senhor!. Na manhã em que morreu, perguntei novamente: Por quem isso tudo? Para o Senhor, foi a sua débil, mas firme resposta, as últimas palavras que proferiu. Naquele dia, realizou-se mais uma vez o mistério da morte e da ressurreição de Cristo na fé de Jemina e na nossa”.
(P.L.R.) (Agência Fides 24/02/2005)
