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Nova Délhi ( Agência Fides) - Os cristãos da Índia apelam ao Presidente dos Estados Unidos, George Bush, para que promova a liberdade religiosa no Sul da Ásia. Em uma mensagem, John Dayal, líder do All India Christian Council, organismo que reúne fiéis de todas as confissões cristãs da Índia, convida o líder norte-americano a prestar mais atenção na situação das comunidades cristãs no Paquistão, Nepal, Sri Lanka, Butão, Bangladesh, Ilhas Maldivas, Myanmar, e Índia, onde ‘as comunidades majoritárias frequentemente perseguem cristãos’. Dayal observa que em alguns Países, aprovam-se leis específicas para impedir à comunidade cristã praticar, pregar e propagar a própria fé, violando os mais elementares princípios de liberdade de consciência e religião.
Segundo Dayal, a perseguição a cristãos á ‘endêmica e crescente’ na área da Ásia do Sul, e os Estados Unidos poderiam pressionar os governos a respeitar os direitos humanos e a liberdade religiosa. Dayal também se congratulou com o Presidente americano pela reeleição, auspiciando um maior compromisso econômico, político e diplomático dos Estados Unidos no subcontinente indiano.
Segundo o líder indiano, o Presidente Bush deve perseguir uma política de paz no Oriente Médio, assim como em outras regiões da Ásia, promovendo a liberdade e os direitos humanos naquele grande continente: neste sentido, Dayal espera que possam se desenvolver boas relações e uma maior colaboração entre Índia e Estados Unidos.
No último período, os líderes cristãos assinalaram episódios de intolerância anti-cristã na Índia, como ataques de grupos extremistas hinduístas. O último deles se verificou domingo, 7 de novembro, quando um grupo de fanáticos hinduístas atacou a igreja cristã protestante de “Jesus Pão da Vida”, nas proximidades de Magalore, no estado de Karnataka. Há também muito medo entre as comunidades católicas de diversos estados indianos, mas o Card. Telesphore Toppo, Presidente da Conferência Episcopal da Índia, falando recentemente à Fides, garantiu que ‘a Igreja continuará a dar seu testemunho, apesar dos ataques de fundamentalistas’. (PA) (Agência Fides 9/11/2004)
