EUROPA/ITÁLIA - Dia do Migrante, oportunidade de evangelização

Sábado, 14 Janeiro 2012

Roma (Agência Fides) – No domingo, 15 de janeiro, a Igreja Católica celebra em várias nações do mundo o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Em outros países, esse dia é celebrado em outra dada segundo as exigências pastorais. Para a circunstância, o Santo Padre, Bento XVI propôs em sua mensagem anual o tema "Migrações e Nova Evangelização" (ver Fides 25/10/2011).
Ao lembrar este importante e evento, Pe. Sérgio O. Geremia, CS, Superior Geral da Congregação dos Missionários de São Carlos (Escalabrinianos), há 25 anos engajado no serviço concreto em favor das comunidades migrantes, sublinha que a mensagem "convida todas as pessoas de boa vontade, os cristãos em particular, a se comprometerem na busca de soluções adequadas aos vários desafios da mobilidade humana. O acolhimento dos irmãos e irmãs migrantes e refugiados, que deixam seus países em busca de melhores condições de vida ou porque ameaçados por perseguições, guerras, violência, fome e catástrofes naturais, não é somente questão de intervenção social e solidariedade, mas também uma ocasião providencial para renovar o anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo, como propõe Bento XVI.
Os desafios do processo de globalização, da primavera árabe, da crise econômica mundial, da perseguição das minorias cristãs e das mudanças profundas da sociedade atual fizeram com que João Paulo II e sucessivamente Bento XVI promovessem a 'Nova Evangelização' como resposta pastoral urgente diante dos desafios das migrações e das exigências da catolicidade da fé em Deus revelado em Jesus Cristo.
Esta resposta pastoral se baseia na mensagem do Evangelho, segundo a qual acolher os outros e encontrar-se com Cristo. Todo cristão é porta-voz e herdeiro da memória histórica do caminho do Povo de Deus, do respeito pelo migrante e pelo valor da hospitalidade contidos na Palavra de Deus. Em Cristo, Deus veio pessoalmente pedir hospitalidade aos homens e mulheres do mundo, vivendo Ele mesmo o exílio no Egito. Ele se identificou como o estrangeiro que precisa de hospitalidade e proteção. Além disso, as migrações, como as definiu o Concílio Vaticano II, são sinais dos tempos que devem ser interpretados hoje". (SL) (Agência Fides 14/01/2012)


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