Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Roma (Agência Fides) - "O aumento do racismo, da discriminação e da xenofobia na Europa em grave crise econômica e de valores, motivado por ideologias sem humanismo e sem Deus, por práticas políticas de segurança e economistas, pela mídia e por uma opinião pública estigmatizadas em relação ao estrangeiro, colocando em perigo a vida de todos os cidadãos, especialmente os migrantes, como ocorreu recentemente na Itália" é denunciado pela Rede Internacional Escalabriniana para as Migrações, que representa as Organizações e as Missões da Congregação dos Missionários Escalabrinianos para os migrantes, presentes em 33 nações. No comunicado enviado à Agência Fides, que foi redigido por ocasião do XI Dia Internacional dos Migrantes promovido pelas Nações Unidas em 18 de dezembro, se destaca que os Missionários Escalabrinianos aumentaram seu empenho com “o acompanhamento na integração através de comunidades religiosas interculturais; da pesquisa e de publicações dos centros de estudo; da utilização da mídia para uma visão positiva dos migrantes; da presença nas fronteiras, nas metrópoles e nos portos marítimos; das casas para migrantes, deslocados e refugiados; os centros de consultoria jurídica e social; da animação da pastoral migratória da Igreja". Lançam, portanto, um apelo às Congregações missionárias e às organizações leigas católicas “chamadas a continuarem sua cooperação e seu empenho nos Fóruns internacionais, regionais e nacionais, para que os valores do Evangelho, a dignidade da pessoa, a transcendência, a solidariedade e a fraternidade sejam fermento eficaz para a unidade da família humana”. Saudando os 60 anos de atividades da OIM (Organização Internacional para as Migrações), "a serviço de uma migração internacional bem administrada, regulamentada, legal, eficaz e protegida, da qual a Santa Sé também se tornou membro, os escalabrinianos reiteram seu compromisso “em continuar com os migrantes e suas associações, organizações sociais e no mundo acadêmico, na mídia e nos organismos de Governo em nível nacional e internacional, através das específicas presenças missionárias – missões, centros e organizações – para difundir uma cultura do acolhimento, da solidariedade, do encontros das culturas, do diálogo entre as religiões, da transcendência de vida e da paz”. (S.L.) (Agência Fides 17/12/2011)
