Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Em sua mensagem para o XLIV Dia Mundial da Paz, em 1o de janeiro de 2011, Bento XVI confere à liberdade religiosa “uma missão histórica e profética”, para que a humanidade viva na paz e na serenidade. O Pontífice estende seu olhar à situação mundial, especialmente aos países do Oriente Médio teatro de guerra, nos quais intervenções armadas não levaram à paz esperada. Ao contrário, a violência inaudita continua, fomentada pela discriminação e pela intolerância religiosa que degeneram em perseguição. Em algum lugar, há um projeto não muito invisível de cancelar os sinais do Cristianismo e a comunidade cristã do país. Mas o olhar se estende também à sutil perseguição feita de marginalização, aos países ocidentais onde em nome de uma mal-interpretada laicidade do Estado, a religião – e especialmente o Cristianismo – é apenas tolerada como um fato íntimo, que deve pedir legitimação para existir. O Papa insiste em dizer que sem liberdade religiosa não pode haver algum caminho para a paz, porque ela é um direito fundamental do homem, do qual brotam todos os outros direitos humanos. Infelizmente, apesar de reconhecido pela ONU e pela governança mundial, este direito é negado em muitos países da África e da Ásia. Se quisermos a paz, é preciso que o direito de escolher e professar a própria fé seja assegurado a todo ser humano. As instituições políticas mundiais, os responsáveis pelas Nações e os líderes religiosos devem se engajar pela promoção e a tutela da liberdade religiosa, porque hoje ela é “uma autêntica arma e o caminho para a paz”. (18/12/2010) (Pe. Vito del Prete, Diretor Interino da Agência Fides)
