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Incheon (Agência Fides) – A frente favorável à pena de morte se reforçou na Coréia do Sul após o pronunciamento da Corte Suprema que declarou inadmissível a pena capital no país. Mas a comunidade católica não se rende e continua a “sensibilização pela ab-rogação da pena capital e a promoção do respeito da vida humana em todos os níveis, para que prevaleça no país a cultura da vida”. É o que declara à Agência Fides Dom Boniface Choi Ki-san Bispo de Incheon, recém-eleito Presidente da “Comissão para a Educação” da Conferência Episcopal da Coréia, na conclusão de uma semana de trabalhos da Assembléia.
O Bispo explica à Fides que “recentemente, a Corte Constitucional na Coréia declarou que a pena de morte não é inconstitucional. É muito triste, mas isso não quer dizer necessariamente que a pena capital será novamente praticada com facilidade na Coréia: não se praticam execuções há 12 anos e o país foi incluído dentre os considerados ‘abolicionistas’ de fato. O pronunciamento da Corte, porém, reanimou a frente favorável às execuções. O recente episódio de um jovem que matou barbaramente uma moça suscitou clamor em meio à opinião pública e muitos, inclusive alguns políticos, recomeçaram a pedir a aplicação da pena de morte para o assassino”.
Perante este cenário, “a Igreja – conclui o Bispo – continuará a apoiar a luta pela abolição definitiva e oficial da pena capital no país e a defender a vida, desde o nascimento até o seu fim natural. Nós faremos declarações públicas, com a sensibilização e a educação de jovens e crianças, para difundir e aumentar no país o valor e a cultura da vida”. (PA) (Agência Fides 15/3/2010)
