AMÉRICA/HAITI - Monfortanos: mortos 9 seminaristas, um sacerdote desaparecido

Sábado, 16 Janeiro 2010

Porto Príncipe (Agência Fides) – “É um momento de lágrimas, em todo lugar só tem desolação, e os monfortanos não foram economizados" – escreve Pe. Maurice, SMM, do Haiti, de onde os monfortanos (Companhia de Maria) estão presentes desde 1871 com dezenas de comunidades onde trabalham cerca de 50 sacerdotes religiosos. A eles se acrescentam cerca de vinte estudantes em várias etapas de seu caminho de formação. Segundo as informações enviadas à Agência Fides por Pe. Alfio, da secretaria provincial dos Missionários Monfortanos, 9 seminaristas morreram e se teme também que tenha morrido o sacerdote, Pe. Jean Baptiste, que ainda não foi encontrado. Provavelmente tenha ficado debaixo dos blocos de cimento que caíram do primeiro andar da casa de acolhimento de Baussan, que desabou sobre o estacionamento no momento em que o sacerdote procurava sair da casa. Os 9 seminaristas, 8 teólogos mais outro seminarista que voltou recentemente do Peru, estavam participando de uma conferência no Cifor (Instituto de estudos para os religiosos e religiosas), quando o imóvel desabou sobre o carro em que estavam enquanto se apressavam para sair do local: ficaram esmagados sob os blocos de cimento, foi impossível intervir.
Em 1871 os primeiros religiosos da Companhia de Maria, depois de deixar a França, desembarcaram no Haiti. Fundaram a missão, dirigindo ao mesmo tempo em Pontchâteau, na França, um seminário para a formação dos sacerdotes haitianos. Hoje são cerca de 50 monfortanos haitianos ajudados em seu apostolado no Haiti por alguns missionários da França e do Canadá. São responsáveis por algumas paróquias da diocese de Porto da Paz no noroeste do país, mas estão presentes ta,bem nas dioceses de Porto Príncipe e Gonaives e numa nas Bahamas e nas Antilhas Francesas. Além do ministério paroquial, os religiosos da província dirigem várias iniciativas destinadas, sobretudo à ajuda aos mais pobres. Um religioso da província trabalha também em Nassau nas Bahamas, num centro de orientação para numerosos refugiados haitianos que vivem nestas ilhas. (SL) (Agência Fides 16/1/2010)


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