Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Pagadian (Agência Fides) – “Estamos preocupados. Esperamos com ansiedade estabelecer – esperamos em um ou dois dias – um contato com os seqüestradores de padre Sinnott. É urgente entregar-lhes os medicamentos que ele tem necessidade para a sua vida. Por enquanto esperamos e rezamos. Pedimos a toda a comunidade católica no mundo de se unir às nossas orações. Sabemos que também o Santo Padre está próximo a nós e reza pelo padre Sinnott. Imploramos a ajuda de Deus e pedimos a contribuição concreta de todas as pessoas de boa vontade que podem fornecer informações úteis”. Este é o apelo lançado, em contato com a Agência Fides, por dom Emmanuel Cabajar, bispo de Pagadian, localidade onde, no dia 11 de outubro, foi seqüestrado o missionário de São Colombano, padre Michael Sinnott, irlandês de 80 anos de idade.
O bispo explica a Fides: “Não existem ainda contatos oficiais com os seqüestradores. Circulam numerosas informações contraditórias, que precisam ser verificadas. Estive há pouco tempo com a unidade de crise do governo e do exército, que se ocupa do caso. Destacaram outros recursos e homens para buscar por todos os meios o missionário. Atualmente estamos ainda na fase das buscas. Temos pressa de uma solução pacífica deste caso, que não leve a uma blitz militar e a derramamento de sangue. O objetivo deve ser o de salvar a vida de padre Sinnott, mas também a vida dos seqüestradores. A vida de todo ser humano é sagrada. Rezamos e esperamos pelo início de uma negociação que leve a uma solução pacífica”.
Ao mesmo tempo, a comunidade no território se mobilizou: “Todas as pessoas se unem ao nosso apelo pela libertação. No domingo 18 de outubro organizamos uma manifestação silenciosa de oração, que passou pela missão onde vivia o padre Sinnott e circulou pelas ruas de Pagadian. Estavam lado a lado cristãos e muçulmanos, todos unidos para pedir a libertação e a salvação do padre Sinnott, pastor muito amado e respeitado por todos”. O bispo conclui: “Gostaria de lembrar aos seqüestradores que ele é um consagrado, um homem de paz, um homem compromissado a serviço dos pobres: que o liberem durante este Ano Sacerdotal, proclamado pelo Papa, que recorda o respeito, a dignidade e a obra valiosa realizada pelos sacerdotes”. (PA) (Agência Fides 20/10/2009)
