Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Bagdá (Agência Fides) – Para os fiéis iraquianos a Páscoa de 2009 será vivida com uma feliz novidade: chegou ao Iraque uma estátua de São Pio de Pietrelcina, doada pelo Arcebispo de Manfredonia, Vieste e San Giovanni Rotondo, Dom Domenico Umberto D’ambrosio e pelo Superior do Convento dos Frades Menores Capuchinhos de Santa Maria das Graças, Frade Carlo Maria Laborde. Foi Dom Shleimun Warduni, Vigário do Patriarca Caldeu de Bagdá, a fazer contatos e a interessar-sei diretamente pelo evento. Dom Warduni pediu a Deus, pela intercessão de São Pio, a graça para a paz no Iraque.
Com a “peregrinatio” da estátua de São Pio, o Bispo espera difundir entre a população cristã iraquiana o conhecimento do Santo, da sua obra e da sua missão. Como informa o noticiário Baghdadhope, a estátua partiu da Itália há cerca de dois anos para Amman, onde permaneceu na Nunciatura Apostólica. Com a melhora das condições de segurança, de Amman a estátua foi transferida para Erbil, no Curdistão iraquiano, e depois para Bagdá, onde chegou no dia 28 de março.
“No final dessa longa viagem – informou Dom Warduni – a estátua do Santo ficará definitivamente na Igreja da Virgem Maria em Bagdá: agradecemos a todos que tornaram possível isso sonho”.
A alegria pela chegada da estátua de São Pio contagiou a Semana Santa: “No Domingo de Ramos as igrejas estavam cheias de fiéis. Eles querem celebrar o Senhor e voltar a rezar”, observa com esperança o Bispo.
“Em alguns bairros a situação é ainda difícil, mas esperamos, com a ajuda do Senhor, que todo o país volte à normalidade e que todas as igrejas possam reabrir e acolher os fiéis. Trabalhamos para que essa esperança se torne realidade. No bairro de Mekanic, na parte sul de Bagdá, por exemplo, chegou ao fim a restauração da igreja dos Santos Pedro e Paulo”.
Durante o solene Tríduo Pascal, os fiéis iraquianos rezarão pela paz e também pelas famílias dos quatro fiéis cristãos mortos nos últimos dias em Kirkuk, Bagdá e Mosul: os episódios trouxeram o temor pelo agravamento da violência contra a minoria cristã. (PA) (Agência Fides 8/4/2009)
