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Monróvia (Agência Fides)- O desenvolvimento dos países africanos passa não somente por meio da construção de estradas, pontes e aquedutos, mas também, e sobretudo, por meio da educação. Foi o que se ressaltou na cerimônia de inauguração do Centro informático da Universidade de Monróvia, a capital da Libéria. O centro é o primeiro passo concreto do “Digital Bridge Project”, um programa que tem por fim preencher o “digital divide”, a “fratura digital” que divide as universidades liberianas daquelas dos países mais avançados.
As novas tecnologias, quando disponíveis, podem preencher lacunas que, com os meios tradicionais, necessitariam de anos e onerosos investimentos para serem superadas. “O Centro digital é o resultado de um duro trabalho, parceria e dedicação por parte de um grande número de pessoas. Estou convencida de que o Centro pode ajudar a Libéria a fazer um salto decisivo nos seus esforços para reduzir a pobreza e acelerar a transição para uma nação próspera”, disse à cerimônia de inauguração a Presidente da Libéria, Johnson Sirleaf.
O centro foi realizado em quatro meses e dispõe de 200 computadores em conexão com uma rede intranet, com um arquivo digital e uma conexão satelitar VSAT (Very Small Aperture Terminal) a Internet.
O centro foi realizado por uma sociedade fundada por um membro da diáspora nigeriana nos Estados Unidos. Esta sociedade tem por fim fazer entrar na era digital as universidades africanas e atualmente dá trabalho a 300 pessoas em diversos países: Nigéria, Gana, Quênia, Serra Leoa, Libéria e Uganda. A associação, que transformou o modo de viver e estudar de milhares de africanos, pretende estender as próprias atividades na Ásia, começando por Índia, Paquistão e Sri Lanka. (L.M.) (Agência Fides 10/5/2007)
