EUROPA/ESPANHA - “É um dever para todos os católicos acompanhar com a oração e a ajuda econômica as comunidades cristãs daquela Terra Abençoada”: exortação do Bispo de Jerez para a Semana Santa

Jerez (Agência Fides) - "Com o aproximar da Semana Santa, necessariamente a nossa mente e o nosso coração devem dirigir-se aos locais onde se verificaram os acontecimentos centrais da fé cristã”, afirma o Bispo de Adisona-Jerez (Espanha), Dom Juan del Río, em uma Carta Pastoral intitulada "Terra Santa: êxodo dos cristãos". O dia da Sexta-feira Santa, celebração da morte do Senhor, “é um dia no qual todos os católicos do mundo recordam de modo especial os seus irmãos cristãos que habitam ainda na Terra de Jesus” e que constituem “uma minoria esquecida, que vive entre muçulmanos e judeus, em uma situação de insegurança e marginalização”.
De acordo com o que afirma o Bispo na sua Carta, a "Palestina continua sendo o cenário de um conflito que se prolonga há décadas, e que priva as comunidades e as instituições católicas dos meios adequados para a manutenção e a promoção das atividades religiosas, sociais e culturais". É uma situação dolorosa que provoca "pobreza e desemprego, com duras conseqüências para as famílias e para toda a população. E alimenta o preocupante fenômeno do êxodo dos cristãos".
Por isso, diante desta situação, o Bispo de Jerez, recordando que “a Igreja Mãe de Jerusalém já desde as suas origens é constituída por fiéis necessitados”, também hoje, dois mil anos depois, necessita da ajuda dos irmãos na fé, para não ver-se condenada à emigração. “Converte-se, portanto, em um dever para todos os católicos acompanhar com a oração e a ajuda econômica as comunidades cristãs daquela Terra Abençoada". O Bispo conclui a sua Carta com um forte apelo “a todos os homens e mulheres de boa vontade da nossa Diocese de Asidonia-Jerez, para que mostrem sua solidariedade sendo generosos na coleta que faremos em todas as igrejas da Diocese na próxima Sexta-feira Santa, em auxílio dos nossos irmãos que vivem na Terra Santa. Seu futuro e, como conseqüência, a responsabilidade da subsistência dessas pequenas comunidades depende de nós”. (RG) (Agência Fides 4/4/2007)