VATICANO - Dez anos atrás faleceu Mons. Tiziano Scalzotto, Subsecretário e depois Consultor da Congregação para a Evangelização dos Povos

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Exuberante, inteligente e arguto, de espiritualidade profunda e de caridade discreta e, ao mesmo tempo, profunda: nesses poucos traços, se poderia resumir a personalidade do Mons. Tiziano Scalzotto, de quem nesses dias (20 de março) recorrem os 10 anos de sua morte. Chamado a Roma pela nativa Vescovana, na província de Pádua, onde nasceu em 1915, para prestar serviço junto à então Congregação Propaganda Fide em outubro de 1952, em 1953 foi nomeado Minutante para os territórios da África oriental e centro-ocidental.
Durante o seu serviço no Dicastério missionário, realizou diversas viagens nos territórios de missão na África e no Oriente Médio, acompanhando o Prefeito da Congregação, Card. Gregorio P. Agagianian, o Secretário, Dom Sergio Pignedoli e o Papa Paulo VI, quando visitou Uganda em 1969. Em 24 de Janeiro de 1976 foi nomeado Subsecretário da Cep. Em novembro de 1986 deixou o cargo e foi nomeado Consultor da Congregação e Canônico da Patriarcal Basílica Vaticana.
João Paulo II o apreciava muito e gostava de estar em sua companhia. Mons. Tiziano Scalzotto era vivaz, muito culto, mas também profundamente humilde, de caráter simples e apaixonado no seu argumentar. Era um pregador eficaz, escritor e palestrante de grande qualidade. Dizia frequentemente que o dom mais belo que Deus lhe havia feito era o de ter-lhe dado dois pais pobres, mas muito sábios, profundamente cristãos e humildes, qualidade que também ele herdou de sua família. (S.L.) (Agência Fides 23/3/2007)