AMÉRICA/MÉXICO - No momento atual que o México está vivendo, caracterizado por divisões, confrontos ásperos, pobreza, falta de desenvolvimento, perda de valores, agressão à família e à vida, narcotráfico, delinqüência, e emigração... é necessário que os leigos façam uma opção decisiva pela verdade e o bem-comum

Cidade do México (Agência Fides) - “Vocês têm o grande dever de contribuir, com os valores do Evangelho, para a reconstrução da vida social e política do México. É hora de participação e de empenho, é tempo de fé e esperança, é tempo de presença e de ação”. Este é o vibrante apelo lançado pelos Bispos da Comissão Episcopal dos Leigos (CELAI) da Conferência Episcopal Mexicana, em uma mensagem dirigida a todos os fiéis leigos, incentivando-os à participação no momento atual da vida do país.
“A Igreja deve estar presente em todos os eventos humanos, porque é lá que se deve proclamar a mensagem da salvação” - afirmam os Bispos, recordando que nesta missão, “é fundamental e insubstituível” a participação clara e firme dos leigos, uma participação que não quer impor uma visão confessional nos temas”, mas quer oferecer motivos e argumentações extraídos da fé, que se referem à verdade sobre o homem e seu desenvolvimento autêntico. Os fiéis leigos - continua a mensagem - devem trabalhar para iluminar e transformar, com a força do Evangelho, a sociedade, em suas distintas expressões: família, trabalho, educação, ciência, cultura, meios de comunicação, e política...
Analisando o momento atual por que passa o País, caracterizado por divisões, confrontos ásperos, pobreza, falta de desenvolvimento, perda de valores, agressão à família e à vida, narcotráfico, delinqüência, e emigração... e com vistas nas eleições, os Bispos acreditam que nesta situação, crucial para o País, “tornam-se imprescindíveis o acordo, a unidade, a reflexão serena e o amor pela nação”. Justamente agora, são precisos homens e mulheres “que tenham na fé a maior riqueza e possam dar a maior contribuição para a convivência social”, homens e mulheres que promovam o amor e o respeito pela vida, o mais alto ideal de justiça, a preocupação pelo bem-estar e o desenvolvimento de todos, especialmente dos pobres e excluídos, e destinem seu empenho moral e ético à realização de todas as atividades. “Urge, nos leigos, uma opção decisiva pela verdade e o bem-comum” - concluem os Bispos, pedindo aos fiéis leigos que não se deixem transportar pela desilusão, pela apatia, pela discórdia, mas ao contrário, “é o momento de renovar a nossa confiança comum e manifestar o nosso compromisso civil e nossa esperança em Deus”. (RG) (Agência Fides 13/2/2006)