Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Em 1º de dezembro celebra-se em todo o mundo o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Um estudo revelou que as principais vítimas são as mulheres, que se contagiam 2,5 vezes mais do que os homens. Este ano, a Organização das Nações Unidas para o programa sobre a AIDS (UNAIDS) dedicou este Dia justamente a elas, às jovens e o HIV/AIDS, por causa da sua maior vulnerabilidade em contrair o vírus em relação aos homens.
O Cardeal Lozano Barragán, Presidente do Pontifico Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, na sua mensagem para a ocasião recordou o empenho da Igreja em relação às mulheres. “A Igreja, disse o Presidente, sempre defendeu com vigor a mulher e a sua grande dignidade, e luta para combater as discriminações que, ainda hoje, permanecem em grande parte da nossa sociedade, pedindo maiores esforços para eliminar as disparidades contra as mulheres nos setores como a educação, a tutela da saúde e o trabalho.”
Na sua mensagem, o Cardeal traçou um quadro dos últimos dados divulgados no Relatório das Nações Unidas “The impact of Aids” de 2004, no qual emerge que, desde o aparecimento da epidemia, mais de 22 milhões de pessoas morreram no mundo e, atualmente, 42 milhões vivem com o HIV/AIDS.
O Cardeal destaca ainda como, “respondendo ao apelo do Santo Padre, a Igreja católica, desde o aparecimento deste terrível flagelo, sempre deu a sua contribuição, seja para prevenir a transmissão do vírus HIV, seja na assistência aos doentes e a suas famílias no plano médico-assistencial, social, espiritual e pastoral. Atualmente, 26,7% dos centros para o cuidado dos pacientes contaminados com o HIV/AIDS no mundo são católicos”.
No final da sua mensagem, o Cardeal Barragán quis repropor algumas linhas de ação válidas para uma maior eficácia na luta contra a AIDS. (AP) (24/11/2004 Agência Fides)