Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Roma (Agência Fides) – A atmosfera vai se saturando de efeito estufa, oceanos, florestas e tundra não conseguem mais reciclar suficiente anidrido carbônico, o bióxido de carbono suspenso no ar captura o calor solar e as temperaturas se elevam em todo lugar. Os gelos se dissolvem, inteiros países atingidos pelas ondas de seca fora de época enquanto sobre outros se abatem tufões e chuvas violentas e improvisas. É sobre a mudança climática, que será dedicada a próxima conferência da ONU em Copenhague de 7 a 18 de dezembro de 2009.
O UNFPA, o Fundo das Nações Unidas para a população, apresentará seu Relatório sobre “O estado da população no mundo 2009”, quarta-feira 18 de novembro em Roma. A versão italiana é publicada pela AIDOS, Associação italiana mulheres para o desenvolvimento, e descreve com dados e situações a mudança climática do ponto de vista de que sofre as conseqüências: as pessoas, cujo direitos humanos, começando pelo direito à vida, são sempre as mais atingidas pela mudança do clima. O relatório diz, a partir do título, que quem está pagando o preço mais alto, ou seja, as mulheres, por causa da insistente discriminação contra elas, da falta de serviços para a saúde reprodutiva (o índice de mortalidade materna não parece diminuir a mais de 15 anos), o escasso reconhecimento de seu trabalho, dentro e fora de casa, do limitado acesso aos recursos. São elas que, no sul do mundo, constituem a maior parte da força de trabalho agrícola, então sã as mais atingidas pelas emergências ambientais. As mulheres podem ser a principal reserva humana para enfrentar as mudanças climáticas: porque investir nas mulheres e garotas, melhorando a sua saúde, o bem-estar e o status na sociedade onde vivem, pode ajudar a melhorar a capacidade de enfrentar os problemas ambientais e favorecer o efeito estufa por um longo período. (AP) (Agência Fides 14/11/2009)
