AMÉRICA/ARGENTINA - “O matrimônio existe somente entre um homem e uma mulher” declaração do Instituto para o Matrimônio e a Família da Universidade Católica Argentina

Sexta, 30 Outubro 2009

Buenos Aires (Agência Fides) – “O matrimônio baseia-se no vínculo, livre, permanente e exclusivo entre um homem e uma mulher, para o apoio recíproco, a procriação e a educação dos filhos. Nesse sentido, representa um autêntico bem para a sociedade”. É o que se lê em uma declaração divulgada pelo Instituto para o Matrimônio e a Família da Universidade Católica Argentina (UCA), tendo em vista a discussão de duas propostas de lei sobre as chamadas convivências civis entre pessoas do mesmo sexo. “Limitar o matrimônio à união um homem e uma mulher não é uma discriminação injusta”, tanto é que “o direito humano de casar-se é reconhecido para todas as pessoas, mas somente para o matrimônio realizado entre um homem e uma mulher, como sugere explicitamente o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos”, afirma o Instituto. Diferentemente, “equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo ao matrimônio” significaria “redefinir o matrimônio, mudando, assim a sua essência e condicionando o bem comum”.
Diante do anunciado panorama legislativo, “o grande desafio” que a UCA prevê é o de “estar consciente da necessidade de uma reflexão autenticamente profunda e serena sobre o amor humano”, evitando “as ideologias” e propondo “uma cultura de respeito à memória e aos valores do povo argentino”. Além do Instituto para o Matrimônio e a Família, a declaração foi assinada pelo Fórum UCA Vida e Família, pela Faculdade de Direito, pelo Instituto de Bioética, pelo Departamento de Sociologia da Faculdade di Ciências Econômicas e Sociais, pela Faculdade de Ciências da Educação, pelo Instituto de Comunicação Social, pelo Instituto de Ciências Políticas e Relações Internacionais, pela Faculdade de Psicologia e Psicopedagogia, pelo Centro Cultural UCA e pela Faculdade de Engenharia. (GT) (Agência Fides 30/10/2009)


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