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Pagadian (Agência Fides) – Os missionários de São Colombano, co-irmãos do padre Michael Sinnott, seqüestrado em 11 de outubro último em Pagadian (sul das Filipinas), viveram anteontem uma jornada especial de jejum e de oração para implorar de Deus a sobrevivência do missionário. Em todo o mundo, nas casas, nos conventos, nas paróquias, nas escolas e nos institutos onde atuam na pastoral, os missionários de São Colombano, organizaram vigílias especiais de oração, que registraram uma maciça participação de religiosos e leigos.
Os missionários de São Colombano explicam à Agência Fides: “Estamos muito preocupados pela vida do padre Sinnott, que tem quase 80 anos de idade, quatro marca-passos cardíacos e necessita de medicamentos. Vivemos uma jornada de oração e de jejum para pedir a Deus a graça da sua liberação e implorar proteção para a sua vida. Em todo o mundo, bispos, sacerdotes e fiéis leigos se uniram a nós nesta jornada de penitência e de oração. Esperamos que o Senhor, na sua bondade e misericórdia, ouça o nosso grito”.
“Também todas as crianças e os deficientes que padre Sinnott cuidava em Mindanao – continuam os missionários – estão tristes e magoados, rezam e pedem a sua liberação.” Das crianças do instituto administrado pela “Hangop Kabataan Foundation”, criada pelo padre Sinnott, chega um apelo aflito: “Do mais profundo do nosso coração pedimos de joelhos àqueles que seqüestraram o padre Sinnott: por favor, tenham misericórdia dele, tenham misericórdia de nós, crianças surdas e mudas, deficientes físicos e mentais, que nos confiamos ao seu zelo e proteção. Esperamos que ele retorne logo para casa. Por favor, liberem o padre Sinnott, porque nós o amamos muito. Nós suplicamos: tenham misericórdia de nós, pois precisamos dele”.
Enquanto isso, segundo as últimas notícias divulgadas, os guerrilheiros da “Moro Islamic Liberation Front” (MILF) estão ajudando os militares filipinos nas buscas do pe. Sinnott. Segundo algumas autoridades do governo filipino, como o Ministro da Defesa Gilbert Teodoro, pe. Sinnott estaria em mãos de um grupo de guerrilheiros saídos da MILF, que já no passado criou problemas em Mindanao. Mas, segundo a Igreja local, essa afirmação não foi confirmada agora, e poderia estar sendo manipulada com fins políticos. (PA) (Agência Fides 29/10/2009)
