Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Port Victoria (Agência Fides) – “Graças ao padre Léon des Avanchers e aos primeiros missionários, nós recebemos a Boa Nova do Evangelho. Temos o dever de tornar esta Boa Nova conhecida em torno a nós”, escreve o padre Edwin Mathiot, diretor de “L’écho des îles”, o periódico da diocese de Port Victoria, nas ilhas Seicheles, recordando que a semana que precede a jornada missionária tem o objetivo de “despertar os católicos à missão da Igreja”. Nesta semana, efetivamente, são convidados à oração, à partilha e à reflexão.
A jornada missionária é um tempo forte de oração: “rezar pelos missionários que trabalham nos quatro cantos do mundo. Rezar para pedir sacerdotes e vocações missionárias. Nas ilhas Seicheles temos ainda necessidade de missionários. Pode-se ser missionário também com a oração, permanecendo no próprio lugar. Aproveitamos desta semana para rezar em união com todos os católicos do mundo inteiro, segundo as intenções da Igreja, mas rezamos também durante todo o ano. É ainda um dever de solidariedade rezar por e com os outros católicos do mundo inteiro”.
Citando a mensagem do Papa para a Jornada missionária de 2009, o padre Mathiot lembra a coleta que a cada ano é feita em todo o mundo, para sustentar as missões: “não nos esqueçamos que desde o seu início a Igreja vive de caridade”. Salienta o papel e o carisma das Pontifícias Obras Missionárias: as ofertas que cada nação faz chegar ao fundo universal são distribuídas segundo as necessidades de cada diocese, para a formação dos sacerdotes, na preparação e na remuneração dos catequistas que trabalham em tempo integral, para responder às diversas necessidades das paróquias e das dioceses. Padre Mathiot conclui lembrando a idéia que inspirou Pauline Jaricot a fundar a Obra da Propagação da Fé: todo católico diga uma oração a cada dia e ofereça um centavo por semana, “uma idéia simples que fez mobilizar milhares de católicos. Que solidariedade!” (S.L.) (Agência Fides 15/10/2009)
