Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Roma (Agência Fides) – “A Congregação para a Evangelização dos Povos (antes ‘De Propaganda Fide’) e a Evangelização de Taiwan”, “História, Política e Missão no contexto do segundo período da Evangelização de Taiwan”, “A experiência missionária dos missionários verbitas, das irmãs ursulinas”… são alguns dos assuntos principais tratados pelos palestrantes na Conferência que tem por título “The Taiwan Story: The Second Wave of Evangelization” realizada na tarde de segunda-feira, 12 de outubro, na Sala Menor da Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum) de Roma. Entre os presentes, o senhor Wang Larry Yu-yuan, Embaixador da República chinesa na Santa Sé; Dom M. Sánchez de Toca, Subsecretário do Pontifício Conselho da Cultura, como representante do Presidente do mesmo Conselho, o Arcebispo Gianfranco Ravasi, empenhado nos trabalhos do Sínodo para a África; pe. Charles Morerod, OP, Reitor Magnífico do Ateneu dominicano Angelicum; Dom Luis Clavell, muitos missionários dominicanos e muitos missionários e missionárias que trabalharam e trabalham até hoje em Taiwan e também leigos e estudantes taiwaneses que vivem ou estudam em Roma.
A Conferência foi fruto da colaboração da Embaixada da República Chinesa na Santa Sé com a Universidade dominicana, para celebrar o 150° Aniversário da introdução do Catolicismo em Taiwan. Os Dominicanos foram os protagonistas e os promotores da evangelização de Taiwan, o seu caminho missionário na ilha coincide com a própria história da evangelização de Taiwan, com inúmeras figuras brilhantes de Dominicanos que dedicaram a própria vida às pessoas da ilha. Estavam também presentes na Conferência muitos agentes religiosos que cuidam da pastoral nas comunidades de língua chinesa, compartilhando as experiências mais significativas sobre as atividades de evangelização de Taiwan.
A intervenção de Dom Luis Clavell sobre a “Congregação para a Evangelização dos Povos (já “De Propaganda Fide”) e a Evangelização de Taiwan” chamou especialmente a atenção. O palestrante revelou que no final do século XVII “a importância da China era tal que foi criada uma Congregação especial, dentro do próprio Dicastério, encarregada de tratar dos problemas com independência de ação”. Além disso, recordou que “apesar do início do Catolicismo em Taiwan ter acontecido em 1626, por obra do pe. Bartolomè Martìnez e outros cinco dominicanos, o Dicastério Missionário começou a interessar-se pela missão na China na Congregação de 11 de novembro de 1625”. Além das dificuldades e dos problemas, Dom Clavell apontou também os momentos mais significativos da relação entre a Congregação de Propaganda Fide e Taiwan, concluindo com uma observação de esperança: “Podemos dizer que, após séculos de semeadura evangélica, há sinais de uma maturidade adquirida na fé e de um futuro promissor”. (NZ) (Agência Fides 13/10/2009)
