AMÉRICA/PERU - Carta do Arcebispo de Lima ao clero pelo Ano Sacerdotal: “viver a nossa vocação com a alegria que surge ao saber que somos filhos de Deus em Cristo”

Lima (Agência Fides) – “A alegria é o aspecto distintivo que deve se manifestar em toda a nossa vida: quando pregamos, quando celebramos a Santa Missa, quando trabalhamos, quando administramos o sacramento da Reconciliação”. A afirmação é do Card. Juan Luis Cipriani Thorne, Arcebispo de Lima, na sua carta ao clero que data de 21 de setembro, festa de São Mateus, apóstolo e evangelista, escrita para o Ano Sacerdotal.
Citando na abertura a exultação do Apóstolo Paulo aos Filipenses (4,4-7) “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!”, o Cardeal convida os sacerdotes, especialmente este Ano, a “viver a nossa vocação com a alegria que vem por saber sermos filhos de Deus em Cristo. Especialmente, por meio do sacramento da Ordem, participamos do único Sacerdócio de Cristo. Esta alegria, além disso, jorra de um coração límpido e apaixonado por Cristo, que atua em cada um de nós, sacerdotes”.
O Card. Cipriani recorda que, muitas vezes, os fiéis aproximam-se dos sacerdotes com mais devoção e confiança quando os vêem serenos e alegres ao transmitirem a paz que Cristo pôs nos seus corações. “Ao contrário, quando nos apresentamos com uma face zangada e com o aspecto de enfado, ou com um tom de voz irritadiço ou contrariado, os fiéis dirão: este sacerdote não está contente com o seu ministério, não vamos perturbá-lo, procuremos outro”. O Arcebispo de Lima convida a buscar no fundo do coração os motivos que podem ir contra essa alegria, para corrigi-los ou confessá-los, e continua: “Neste Ano Sacerdotal, façam propostas de conversão pessoal sérias e constantes e estejam convictos de que o amor de Deus por vocês é infinitamente misericordioso e os procura sempre para dar a vocês a sua paz e a sua alegria”.
Antes de concluir a sua Carta, o Cardeal Arcebispo de Lima recorda que “a melhor promoção vocacional é um sacerdote contente” e convida todo o clero a comprometer-se seriamente com este Ano Sacerdotal, no caminho em direção à santidade, para que “brilhe a luz do chamado para muitos jovens”. (S.L.) (Agência Fides 23/9/2009)