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Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Sua Alteza Real o Grão-duque Henri de Luxemburgo, primogênito do Grão-duque Jean e da Grã-duquesa Josephine-Charlotte de Luxemburgo, foi declarado vencedor do prêmio Cardeal Van Thuân. A Fundação São Mateus, instituída em 2007 pelo Pontifício Conselho “Justiça e Paz” “para continuar – como se lê no estatuto de fundação - a recordar uma eminente testemunha evangélica da fé, da esperança e da caridade e uma assertiva convicta da necessidade de aprofundar e de difundir a doutrina social da Igreja, reconhece que o seu testemunho cristão é uma herança que não pode se perder e que deve frutificar”. Por isso, o Cardeal Renato Raffaele Martino, Presidente do Pontifício Conselho “Justiça e Paz”, destacou na apresentação da cerimônia de entrega do prêmio, que acontecerá na quarta-feira, 16 de setembro, no palácio Colonna em Roma, que “o Premio Van Thuân resgata todo o seu sentido na herança humana e espiritual do Cardeal Van Thuân. O seu sofrimento durante os treze anos de injusta reclusão nas prisões vietnamitas convida a estar vigilante para que os direitos humanos sejam defendidos e promovidos e o cardeal Van Thuân, com o seu extraordinário testemunho de vida, ensina que, através da autêntica paz, do sincero perdão e da esperança viva e fiel à mensagem evangélica, pode-se lutar pela defesa da dignidade do homem.”
Este ano, a estatueta de são Mateus, símbolo do Prêmio, será entregue ao Grão-duque Henri de Luxemburgo. Casado aos 28 anos com Maria Teresa Mestre, pai de cinco filhos, membro ativo da “Mentor Foundation”, criada com o patrocínio da Organização Mundial de Saúde para coibir o consumo de drogas pelos jovens, fundador com a mulher da “Fundation Grand-Duc Henri-Grande-Duchesse Maria Teresa” com fins assistenciais e humanitários, principalmente o Grão-duque “vive concretamente os princípios católicos, especialmente na defesa da vida e da liberdade religiosa.”
Além do Prêmio para personalidades insignes, a Fundação entregará também o “Prêmio Van Thuân-Solidariedade e Desenvolvimento”, que “se dirige a Instituições, Entidades, Associações que realizam projetos humanitários que atuam em Países em desenvolvimento na defesa dos direitos humanos, por meio da promoção e da difusão dos princípios evangélicos, seguindo as diretrizes da doutrina social da Igreja.” Diferente do Prêmio Van Thuân, o Prêmio Van Thuân-Solidariedade e Desenvolvimento, “caracteriza-se pelo apoio concreto às obras que os projetos realizam. A contribuição em dinheiro é sinal tangível da proximidade e da atenção da Fundação São Mateus para que os projetos humanitários premiados, escolhidos entre muitos candidatos, alcancem o objetivo benéfico esperado.”
Os quatro vencedores deste prêmio são: a COMIS, uma associação missionária para a evangelização e o crescimento dos Países em desenvolvimento surgida em 1989 na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Salerno. O projeto Alas, da Fundação “Caminos de Libertad” - criada em 1997 pela Arquidiocese de Bogotá, na Colômbia – que pretende construir um Centro que prevê 10 alojamentos com capela, salas de aula, laboratórios de formação de preparação para o trabalho, ambulatórios e consultórios psicológicos para os detentos, os ex-detentos e as suas famílias, com uma atenção especial aos detentos estrangeiros e seus familiares. O “Skills Development Centre for the Blind”, administrado pelo padre Carlo Velardo, sacerdote salesiano, que tem sede em Pakkred, Nont’Haburi, na Tailândia, e ocupa-se em ajudar os deficientes visuais (ver Fides de 19/5/2006). E, finalmente, “Le Rocher”, uma associação – surgida de uma intuição de Cyril Tisserand, um jovem e corajoso homem da Comunidade de Emanuel – que tem por objetivo realizar ações educacionais e sociais a serviço da população dos bairros das cidades da França onde delinquência, marginalização e violência são muito frequentes. (M.T.) (Agência Fides 16/9/2009)
