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Nápoles (Agência Fides) – No domingo, dia 28, ás 17h, na sede da Comunidade de Santo Egídio de Nápoles, se realizará a entrega de diplomas da escola de italiano Louis Massignon da Comunidade de Santo Egídio, a 250 estudantes imigrantes de 30 países, e depois se realizará uma festa multiétnica que marcará o encerramento do ano escolar. Este ano a escola acolheu 400 estrangeiros, divididos em 10 classes, a segundo do nível de conhecimento de italiano. Os estudantes são domésticas, baby-sitter, babás, operários e pedreiros. A escola fica aberta na segunda à noite, e na quinta-feira à tarde e no domingo de manhã, conforme a disponibilidade dos estudantes.
A escola Louis Massignon está presente e Nápoles desde o outono de 1989, depois da morte de Jerry Essan Maslo, um jovem refugiado africano, assassinado depois de um roubo no verão de 1989 em Villa Literno. A escola nasce da reflexão que a Comunidade de Santo Egídio realiza na presença dos imigrantes da Campania depois deste trágico evento. Jerry era um dos estudantes melhores da escola Massignon de Roma, e no período de verão trabalhava nos campos de Nápoles recolhendo tomates.
De 1989 a hoje frequentaram a escola Massigno de Nápoles cerca de 5.000 estrangeiros, provenientes de vários países: inicialmente era muito grande a presença de africanos, depois, com as leis sobre imigração que fortemente limitaram a entrada daquele continente, aumentaram os estudantes do leste da Europa. Constantes no tempo, foram as presenças dos latino-americanos e cingaleses. A escola se tornou um fiel lugar capaz de registrar no tempo os fluxos e a presença dos estrangeiros na província de Nápoles. Mas na realidade, não são somente imigrantes que vivem em Nápoles a freqüentar a escola: vários são os estrangeiros que vem de outras localidades como Villa Literno, Castelvolturno e também de áreas internas da região. (S.L.) (Agência Fides 26/6/2009)
