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Kinshasa (Agência Fides) – A Igreja na República Democrática celebrará em 28 de junho o Dia das Comunicações Sociais. “A mensagem do papa para esse dia foi publicada em 24 de maio, Festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.Na maior parte dos países, se o evento é celebrado no domingo de Pentecostes. Em nosso país, o calendário litúrgico estabeleceu celebrá-la em 28 de junho de 2009”, afirma a mensagem de apresentação assinado por Dom Fulgence Muteba, bispo de Kilwa-Kasenga, Presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais. “De fato, explica o documento enviado à Fides, a Conferência Episcopal Nacional decidiu colocar esta festa no primeiro Domingo do Tempo Comum depois da solenidade da Páscoa e do Sagrado Coração de Jesus. Os bispos desejam uma solene celebração nas dioceses, paróquias e comunidades”.
“É também para evidenciar a importância da comunicação na vida da Igreja, que os bispos constituíram em junho de 2007, a Comissão Episcopal para as Comunicações Sociais (CECOS)” recorda a mensagem. O objetivo é de ajudar a Igreja a uma melhor evangelização por meio dos meios de comunicação, de evangelizar o mundo das comunicações e viver melhor a cultura dos meios de comunicação.
Introduzindo a Mensagem do Santo Padre Bento XVI para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais, Dom Muteba afirma que “as palavras do Papa nos convida a uma cultura do respeito, do diálogo e da amizade, a fim de viver melhor as relações entre nós, O papa recordou como as novas tecnologias digitais determinam as mudanças fundamentais nos relacionamentos humanos, especialmente entre os jovens. O papa é convicto que estas novas tecnologias são um verdadeiro dom para a humanidade e que é necessário utilizá-las a favor de todos os homens e de todas as comunidades, especialmente em prol dos mais necessitados e os mais fracos. Entre as novas tecnologias, a internet adota intensamente o conceito de amizade. A amizade sempre foi um valor para o crescimento dos seres humanos”.
Por este motivo o Presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais congolesa acha que “a mensagem do Santo Padre se dirige com particular intensidade ao nosso país. Porque nós podemos facilmente constatar que, não obstante a pobreza econômica, os nossos cidadãos trabalham para satisfazer o desejo de ligação e o instinto da comunicação que Deus inscreveu em cada um de nós”. É verdade, ressalta a mensagem, que o computador permanece um luxo, num país onde a eletricidade deve ainda se difundir. Mas é também verdade que os celulares se difundiram com extraordinária velocidade nos últimos anos”.
Também a Igreja utiliza os meios de Comunicação Social para a evangelização e a promoção humana. “Em algumas dioceses surgiram as internets cafés para fazer sair do isolamento inteiras populações” recorda Dom Muteba. “A Igreja tem também estações de rádio e de rádio-difusão. Com a criação da Comissão Pastoral para as Comunicações Sociais, em todas as dioceses estão aumentando as comissões diocesanas e paroquiais”.
“As novas estruturas e as novas tecnologias podem favorecer a criação de novas relações para construir um Congo mais bonito de antes e para nos tornar sempre mais a Igreja Família de Deus?” se pergunta a mensagem, desejando que os meios de comunicação ajudem a desenvolver os valores da solidariedade, a reduzir as desigualdades entre cidades e povoados, entre a capital e as províncias, e a promover a unidade nacional. (L.M.) (Agência Fides 19/6/2009)
