VATICANO - Bento XVI aos professores e alunos do Pontifício Seminário francês de Roma: “A tarefa de formar sacerdotes é uma missão delicada. A formação proposta no seminário é exigente, porque será uma porção do povo de Deus a ser confiada à solicitude pastoral dos futuros sacerdotes, aquele povo que Cristo salvou e pelo qual deu a sua vida”

Segunda, 8 Junho 2009

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – O Santo Padre Bento XVI recebeu em audiência em 6 de junho professores e alunos do Pontifício Seminário francês de Roma. A audiência foi realizada no momento em que os sacerdotes da Congregação do Espírito Santo, que fundaram e dirigiram este seminário desde 1853, passam a responsabilidade à Conferência Episcopal da França. “È com muita alegria que os acolho por ocasião das celebrações que marcam nestes dias um momento importante da história do Pontifício Seminário Francês de Roma”, disse o papa no início de seu discurso. Devemos dar graças ao Senhor pela obra realizada nesta instituição em que desde a sua abertura, cerca de 5.000 seminaristas ou jovens sacerdotes foram preparados à sua futura vocação”.
O Santo Padre parabenizou o trabalho dos membros da Congregação do Espírito Santo, Pais e Irmãos, confiando de maneira especial ao Senhor “os apostolados que a Congregação fundada pelo venerável Pai Liberman conserva e desenvolve em todo o mundo, e especialmente na África, a partir do próprio carisma que não perdeu nada de sua força e de sua pertinência”.
Bento XVI sublinhou que “a tarefa de formar sacerdotes é uma missão delicada. A formação proposta no seminário é exigente, pois uma porção do Povo de Deus será confiada à solicitude pastoral dos futuros sacerdotes, esse povo que Cristo salvou e pelo qual deu sua vida. É conveniente que os seminaristas recordem que a Igreja é exigente com eles, pois terão de cuidar daqueles a quem Cristo atraiu para si por um preço tão alto”. Referindo-se as aptidões que se pedem aos futuros sacerdotes o Santo Padre sublinhou que “os candidatos ao sacerdócio não só devem poder vê-las em seus formadores, mas devem poder ser os primeiros beneficiários destas qualidades vividas e dispensadas por aqueles que têm a tarefa de fazê-los crescer... Quem tem a tarefa do discernimento e da formação deve recordar que a esperança que tem pelos demais é, em primeiro lugar, um dever para ele mesmo”.
Às vésperas do ano sacerdotal, ao novo grupo de sacerdotes formadores reunidos pela Conferência Episcopal dos Bispos da França, é dado “como a toda a Igreja, a possibilidade de estudar mais profundamente a identidade do sacerdote, mistério de graça e de misericórdia”, sublinhou Bento XVI citando o Cardeal Emmanuel Suhard e evocando a figura de figura do Santo Cura de Ars”, São João Maria Vianney, padroeiro dos párocos, desejando que “numerosos jovens cristãos da França, que desejam uma vida útil e fecunda para servir ao amor de Deus, escutem este chamado vocacional!”
Enfim o pontífice expressou o desejo que “durante a estada em Roma, os seminaristas possam, de maneira privilegiada, familiarizar com a história da Igreja, descobrir a grandeza da sua catolicidade e a sua unidade vivente em torno do Sucessor de Pedro, e que seja assim impresso para sempre em seu coração de pastores do amor da Igreja”. (S.L.) (Agência Fides 8/6/2009)


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