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Palermo (Agência Fides) – O portal de acolhimento do Centro Astalli de Palermo é uma das poucas realidades de ajuda aos imigrantes. "O seu problema muitas vezes é alugar uma casa, afirma um mediadora cultural do centro. Um quarto custa 300 euros. Vi famílias de quatro pessoas, marido, esposa e duas filhos, entre eles um garota de 15 anos, que vivem num quarto com a metade de uma cozinham, metade de uma banheiro, e isso por 300 euros! Penso que aproveitam porque estas pessoas são imigrantes, não acredito que a uma família italiana teriam alugado uma casa assim."
Giovanni Zinna, responsável pelo acolhimento do Centro Astalli, descreve um momento de seu trabalho: "eu administro o fluxo de imigrantes que durante o dia se apresentam aqui no centro. Por exemplo neste momento tem uma senhora de Bangladesh que veio aqui para resolver um problema sanitário e tem uma criança que tem um problema de estômago. Obviamente no momento não podemos ajudá-la porque o médico vem somente a tarde, na realidade virá amanhã. Ela nos pede para ajudá-la também do ponto de vista alimentar, então procuramos dar a ela alguma coisa. A criança chora, talvez de fome. Recebemos alguma coisa do banco de alimento, não obstante esteja terminando tudo. Muitas vezes nos encontramos em dificuldade, porque não se entende qual é o confim entre a necessidade e o oportunismo das pessoas. Isto penso seja um problema que acontece sempre quando se faz o mínimo de assistência. Não é fácil entender quando a pessoa tenha realmente necessidade ou não, ainda mais aqui em Palermo a situação dos italianos não é muito diferente de outros imigrantes, no sentido que muitos palermitanos se encontram numa situação muito, muito parecida". (Antecipação do programa televisivo "A mala fechada com barbante": 4 episódios de uma pesquisa sobre imigração no mundo que irão ao ar na Rai Uno a partir de 29 de junho). (Agência Fides 4/6/2009)
