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Cidade do Vaticano (Agência Fides) – O Santo Padre Bento XVI, em sua Carta de 27 de maior de 2007 aos católicos da China, expressou o desejo que fosse comemorado a cada ano, em 2 de maio, o Dia de Oração pela Igreja na China, no dia dedicado à memória litúrgica da bem-aventurada Maria Auxiliadora, venerada com muita devoção no santuário mariano de Sheshan em Shanghai.
Segundo as intenções do pontífice, o dia diz respeito, em primeiro lugar, aos católicos da China: “Vos exorto, escreve o pontífice, a celebrá-la renovando a vossa comunhão de fé em Jesus Nosso Senhor e de fidelidade ao papa, rezando a fim de que a unidade entre vocês seja sempre mais profunda e visível”. ( n.19)
“No mesmo dia, continua Sua Santidade dirigindo-se aos destinatários da carta, os católicos no mundo inteiro, em particular os que são de origem chinesa, mostrarão a sua fraterna solidariedade e solicitude por vós, pedindo ao Senhor da história o dom da perseverança no testemunho, certos de que os vossos sofrimentos passados e presentes pelo Santo Nome de Jesus e a vossa intrépida lealdade ao Seu Vigário na terra serão premiadas, mesmo que tudo possa parecer uma triste falência”.
Os católicos chineses, mesmo nas dificuldades do momento, organizam iniciativas de oração durante todo o mês de maio, em suas casas e em suas comunidades. Na Itália, o dia 24 de maio, a pedido do Santo Padre, se realizará uma solene celebração na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, com mais de mil fiéis para rezar não somente pela Igreja na China, mas também por todo o povo chinês.
Na vigília desta celebração mariana, o Cardeal Ivan Dias, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, enviou uma carta a todos os bispos do mundo para recordar o Dia Mundial de Oração pela Igreja na China, convidando novamente os Bispos e as Comunidades religiosas espalhadas pelo mundo a lembrar neste dia a Igreja e o Povo chinês, especialmente na celebração da Santa Missa.
O amado Papa João Paulo II, em 2 de agosto de 1988, durante a oração dominical do Angelus, disse: “A nossa peregrinação dominical vai mais longe hoje, rumo ao Oriente ao Santuário de Nossa Senhora de Sheshan, na China, elevando em 1942 à dignidade de Basílica menor […]. Desejo unir-me espiritualmente à peregrinação dos fiéis chineses, recomendando-me às suas orações. Junto com ele, apresento o meu ato de devoção filial à Nossa Senhora de Sheshan e confio a ela a minha solicitude por toda a Igreja, e de modo particular, pela Igreja na China”.
Também o Cardeal Dias pede hoje a todos uma peregrinação espiritual comum ao Santuário de Nossa Senhora venerada sob o título de ‘Nossa Senhora de Sheshan’. Quando não é possível uma peregrinação visível, se pode sempre venerar e expressar a devoção a Maria, em sua própria paróquia, ou simplesmente na própria casa.
Todos os católicos da China, por meio da oração e da peregrinação espiritual podem reforça, também nesta ocasião, a sua fidelidade à Igreja, e contribuir ativamente ao bem da própria nação. De seu testemunho todos podem ver, como aconteceu repetiu várias vezes o Papa Bento XVI, que não existe nenhuma contradição entre ser devotos fiéis e bons cidadãos.
O próprio papa, em comunhão com os fiéis da China, reza pela reconciliação e pela acolhida recíproca acolhida. Sob a proteção e com a intercessão materna de nossa Mãe Celeste, desejo que todos possam experimentar, também nesta ocasião, a comunhão com Cristo Ressuscitado, unidos à Igreja universal, guiados pelo Sucessor de Pedro. (N.Z.) (Agência Fides 29/4/2009)
