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Colombo (Agência Fides) – Os fiéis católicos de Sri Lanka estão reforçando o seu compromisso a fim de cessar os conflitos sociais existentes e construir pontes de paz e de reconciliação entre cingaleses e tâmeis, os dois grupos étnicos que constituem a população local.
O compromisso dos religiosos é importante nesta fase do conflito, enquanto as tropas de Colombo diminuíram a guerrilha tâmil e a população civil tâmil corre o risco de sofres discriminações e violências, descontando quase as culpas do exíguo grupo de combatentes dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil que durante vários anos combateu com o governo, controlando a parte norte da ilha.
Os jesuítas insistem sobre o seu arraigar no território e sobre a sua história. Eles chegaram ao Sri Lanka pouco depois da obra de evangelização das Índias por parte de São Francisco Xavier, no século XVI, predicaram o Evangelho e converteram muitos, abriram paróquias, escolas e colégios, trabalhando sobretudo com os tâmeis provenientes da Índia, que trabalhavam nas plantações de chá e de café. Hoje existem jesuítas que pertencem a ambas etnias, e continuam a evangelizar em ambos grupos, levando a paz e trabalhando pela reconciliação.
Muitas outras congregações e todos os fiéis católicos trabalham na mesma direção, procurando ser “fermento” tanto na comunidade cingalesa quanto na tâmil, entre os quais hoje as relações são muitas vezes difíceis”.
“A Igreja pode ajudar a superar as divisões criadas pela guerra civil”, ressaltou recentemente o arcebispo de Colombo, Dom Oswald Gomis. “Ninguém quer este conflito contínuos. A população cingalesa necessita ser cuidada por causa dos muitos traumas que sofreu”, disse o prelado, ressaltando a tarefa da comunidade católica em procurar recriar harmonia e unidade entre os diferentes componentes étnicas da sociedade. (PA) (Agência Fides 2/4/2009)
