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Nairóbi (Agência Fides) – “Nos trataram bem, queriam somente dinheiro”, conta depois da libertação irmã Caterina Giraudo, religiosa seqüestrada há 3 meses por bandidos somalis junto com irmã Maria Teresa Olivero. “A fé nos ajudou, sem a fé não teríamos resistido”, disse irmã Maria Teresa que também agradeceu o Santo Padre que esteve sempre próximo às religiosas em suas orações.
Segundo a imprensa local as duas religiosas foram libertadas em Mogadíscio, capital da Somália, para depois serem transferidas para Nairóbi, no Quênia, com um avião especial.
As duas religiosas foram seqüestradas em 10 de novembro em El Wak, uma localidade do Quênia no confim com a Somália, por um comando de cerda de 200 bandidos somalis (ver Fides 11/11/2008). As freiras foram mantidas em cativeiro por 3 meses em território somali, enquanto iniciavam as tratativas para a libertação.
Irmã Caterina (“Rinuccia”) Giraudo e irmã Maria Teresa Olivero, do Movimento Contemplativo Missionário Padre de Foucauld de Cuneo (Itália), foram seqüestradas da missão de El-Wak, situada a cerca de 10 km no confim com a Somália. Trata-se de uma área onde a população é de maioria muçulmana. O confim foi atravessado por somalis que fogem da guerra civil que assola o país. São freqüentes os bandidos que roubam o gado, mas são raros os casos de seqüestros de pessoas.
As duas religiosas trabalham no Quênia há 35 anos e trabalham na casa da fraternidade de El-Wak há quase 25 anos, onde administram um pequeno ambulatório e uma casa de acolhida. (L.M.) (Agência Fides 20/2/2009)
