AMÉRICA/PANAMÁ - Uma Comissão da Igreja católica realizará tarefas de observação durante as eleições panamenhas

Panamá (Agência Fides) - O Tribunal Eleitoral (TE) do Panamá assinou um acordo de observação eleitoral com a Comissão de Justiça e Paz da Igreja católica Panamenha com o objetivo de reafirmar a sua vontade de realizar eleições presidenciais “confiáveis” e “transparentes” no dia 3 de maio. Participarão desta iniciativa participarão mais de 1.000 observadores em todo o País.
A Diretora da Comissão Justiça e Paz, Maribel Jaén, afirmou que os membros da organização “têm vontade de fazer uma observação independente, nacional e, principalmente, com o espírito cristão de servir ao bem comum”. O propósito desse pacto é vigiar o processo eleitoral por meio de observadores, de modo a ter uma versão própria e imediata do desenvolvimento dos comícios, os resultados da votação e o comportamento dos eleitores, informou o Tribunal Eleitoral. Procura também fomentar a participação cidadã seguindo de perto o processo de votação de maneira geral, e particularmente nas prisões, nos hospitais e nos asilos. O acordo permite também a esta organização registrar as anomalias e as irregularidades que podem ocorrer durante as votações de modo a comunicá-las às autoridades eleitorais.
A Igreja católica promove também a assinatura de um pacto ético eleitoral entre os diferentes candidatos à presidência, como ocorreu nos comícios de 1994, de 1999 e de 2004, depois da preocupação com os tons utilizados e algumas orientações agressivas da campanha política.
Um total de 2,2 milhões de panamenhos poderá votar nas eleições de 3 de maio, para as quais se apresentam como candidatos à Presidência do Panamá no período 2009-2013 o empresário Ricardo Martinelli (primeiro nas intenções de voto), a candidata do governo Balbina Herrera e o ex- presidente Guillermo Endara (1989-1994). (RG) (Agência Fides 17/2/2009)