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Seul (Agência Fides) – Aprofundar a relação entre a família e o fenômeno da emigração, as suas implicações sociológicas, as perspectivas e as necessidades pastorais para a Igreja: foi este o tema central de um recente seminário organizado pela Comissão para a Família, Da Conferência Episcopal da Coréia do Sul.
O seminário tomou ato dos problemas que afligem muitas famílias em várias partes do país asiático e na Coréia: a pobreza, a emigração, a distancia forçada dos parentes queridos, a exploração das mulheres e das crianças, os problemas da secularização e da perda de sentido religioso.
Em particular, refletindo sobre a relação entre “família e migração”, se ressaltou o perigo das “divisões que se verificam nas famílias”, fenômeno freqüente quando um dos cônjuges emigra em busca de trabalho. Foi observado por todos a importante questão que afeta o plano político e social, da “reunificação familiar”.
A migração que tem como meta a Coréia (sobretudo por outros países asiáticos) apresenta vários desafios à Igreja coreana: por um lado a assistência material, social, psicológica, espiritual às famílias de migrantes, de que a comunidade católica é chamada a se ocupar, colocando em prática os valores de partilha e de solidariedade; em segundo lugar a Igreja deve propor e sensibilizar a sociedade a realizar intervenções mais significativas e eficazes, tanto no plano político quanto social, a fim de tutelar a dignidade e os direitos elementares das famílias migrantes. Enfim, ressaltou o seminário, do ponto de vista pastoral, é preciso considerar a co-responsabilidade das famílias migrantes como sujeito ativo de evangelização. Muitas vezes, quem se estabelece na Coréia são famílias católicas (como as provenientes das Filipinas), que podem dar uma ajuda á comunidade local par ao despertar da fé e para o trabalho da “nova evangelização” junto a outras famílias. As famílias imigrantes são um precioso meio para a Igreja local. (PA) (Agência Fides 13/1/2009)
