Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
La Paz (Agência Fides) – São numerosas as demonstrações de solidariedade que está recebendo o cardeal Julio Terrazas, arcebispos de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, depois das reações das autoridades governamentais a propósito de sua homilia proferida em 30 de novembro (ver Fides 3/12/2008).
“Fazemos chegar ao purpurado o nosso mais sincero apoio nestes momentos difíceis que está atravessando, para denunciar com firmeza as situações de mentira, de injustiça e de ultraje à sua dignidade de pessoa humana”, lê-se na carta que enviaram ao cardeal os Diretores diocesanos das Pontifícias Obras Missionárias e a Comissão das Missões das jurisdições de Cochabamba, Santa Cruz, Sucre, Oruro, Coroico, Potosí, Aiquile, Corocoro, La Paz, Reyes, Riberalta, Ñuflo de Chavez e Camiri, reunidos na localidade de Sorata. “Deploramos os ataques à sua pessoa que, para nós, são dirigidos à toda a Igreja”, continua o texto, ao mesmo tempo manifestam solidariedade e partilham a missão que está realizando o cardeal e toda a Igreja, “projetando em nosso país os valores da fraternidade, da solidariedade e da paz, denunciando as situações contrárias aos valores evangélicos em nossa sociedade”.
“Não tenham medo de serem fiéis à sua missão de Pastores, de falar com voz clara e decidida de mestre, a fim de que o nosso país seja construído a partir dos ensinamentos de Jesus”, é a exortação enviada ao purpurado pelos diretores diocesanos das POM, assegurando a total oração “pela Igreja da Bolívia, pelas sua pessoa e pela verdadeira paz”.
Também os leigos, sacerdotes, religiosos e todas as organizações católicas da arquidiocese de Santa Cruz expressaram “lealdade e autêntica adesão” à missão pastoral do cardeal Julio Terrazas, e o encorajaram a continuar proferindo sua mensagem “que chama á conversão, à solidariedade e à esperança”. “Satisfeitos e agradecidos pela sua guia contínua e pelas suas orientações pastorais, nós católicos empenhados pelo Evangelho de Cristo que tão claramente o purpurado nos expõe e explica, temos em consideração a sua mensagem, que é um chamado à conversão na solidariedade e na esperança, ajudando desta forma a construir um país de unidade, harmonia, desenvolvimento e justiça social”, afirmam na mensagem. E concluem mostrando a sua adesão aos ensinamentos e ás orientações do cardeal que “iluminam o nosso caminho”. (RG) (Agenzia Fides 5/12/2008)
