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San José (Agência Fides) – O Fórum arquidiocesano da Ação Católica (FAAC) da arquidiocese de San José, em Costa Rica, enviou uma carta aos deputados do país pedindo para que seja preservado e defendido o matrimônio autêntico entre um homem e uma mulher, e a vida humana desde as sua concepção até a morte natural. Em primeiro lugar, os signatários lembram aos deputados que o artigo 75 da Constituição da República estabelece que a “Religião Católica, Apostólica, Romana, é a religião do Estado, o que contribuiu ao seu sustento,sem criar obstáculo ao livre exercício na República de outros cultos que não se oponham à moral universal nem aos bons costumes”. Este artigo “introduz os valores cristãos na visão do país, a fim de que todos os costarriquenhos, especialmente os deputados que por vontade popular foram escolhidos por um povo de grande maioria cristã, promulgam leis segundo esta perspectiva”. Por isso, os exortamos a “dar grade importância a este dever, sobretudo aos projetos de leis atualmente em discussão que são conexos com a família e o respeito pela vida”.
Este artigo, “introduz os valores cristãos na visão do país, a fim de que todos. O FAAC reafirma os valores do matrimônio entre o homem e a mulher enquanto “base de transmissão de valores da milhões e anos” e pede para não legislar contra este princípio de maneira que o “matrimônio entre o homem e a mulher continue sendo a base da sociedade costarriquenha onde a presença da mãe e de um pai seja o ideal da convivência da família para a preservação daqueles valores baseados no amor de Deus por nós e na Misericórdia Encarnada que é o Cristo”.
Outro tema de atenção para os deputados é o da defesa da vida desde o momento da concepção. A própria Constituição do País, no artigo 21, e as sentenças da Corte Constitucional estabelecem que a vida humana começa com a concepção, “todavia nos último anos se manifestou na sociedade uma cultura em favor da morte e uma libertinagem pela qual todo ser humano é livre de fazer o que deseja de seu corpo”. A Igreja, continua a carta, fiel ao mandato de seu Senhor , sempre lembrou e defendeu o valor sagrado da vida de cada pessoa humana e promoveu também iniciativas de apoio á mulheres e às famílias. Além disso, lê-se ainda na carta, p aborto “não resolveu os problemas, aliás, abriu uma ferida ainda maior em nossa sociedade”.
Por estas razões, os membros da Ação Católica fazem um apelo a unir os esforços a fim de que “as diferentes instituições coloquem novamente ao centro de sua ação a defesa da vida e a atenção prioritária á família. É necessário ajudar a família com todos os instrumentos legislativos, para facilitar a sua formação e a sua obra educativa, no difícil contexto social atual”.
“Nos encontramos num momento crucial da vida do país, em que vocês têm a responsabilidade de preservar os valores cristãos do respeito pela vida humana e pela família. Nós lhes convidamos a fazer um apelo às suas consciências, a fim de que a Costa Rica seja exemplo para o mundo na promoção e na promulgação de leis que confirme em nossa democracia os princípios éticos e morais mais altos”, é a exortação final que os signatários fazem a todos os deputados do país. (RG) (Agência Fides 4/12/2008)
