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Mogadício (Agência Fides) – As duas religiosas italianas seqüestradas em 10 de novembro em El Wak, localidade situada ao confim com a Somália, teriam sido transferidas para Garbahaarey, uma cidadezinha da Somália a 175 quilômetros do lugar onde ocorreu o seqüestro. Afirma uma responsável do governo da Somália, que pediu a assistência das autoridades do Quênia para encontrar os seqüestradores das duas religiosas.
Irmã Caterina Giraudo e irmã Maria Teresa Olivero, do Movimento Contemplativo Missionário Padre de Foucauld de Cuneo na Itália, foram seqüestradas de sua missão em El-Wak. Trata-se de uma are onde a maior parte da população é muçulmana. O confim á atravessado por somalis em fuga por causa da guerra civil que assola o país. São freqüentes ainda os bandidos que roubam os gados, mas são raros os casos de seqüestros de pessoas.
As duas religiosas trabalham no Quênia há 25 anos e trabalham na casa da fraternidade de El Wak já há 25, onde administram um pequeno ambulatório e uma casa de acolhida. No site do Movimento Charles de Foucauld foi publicado um apelo: “Neste momento precisamos da oração de todos pelas nossas irmãs Giraudo e Maria Teresa da missão de El Wak que se encontram nas mãos de seus seqüestradores. A nossa presença ali, como em toda missão, é uma presença de oração e de partilha de vida com os desfavorecidos, os marginalizados. A Fraternidade de El Wak viveva acolhia cotidianamente os doentes de tuberculose, de epilepsia, de mães e crianças desnutridas, pessoas com deficiências. Uma amizade construída no tempo, com tantos laços de confiança construiu um caminho percorrido em todos estes anos. Até hoje a Fraternidade não recebeu ameaças, nem correu sérios riscos, não obstante a área esteja carregada de tensões entre as etnias”.
As autoridades italianas, quenianas e somalis se mobilizaram em prol da libertação das religiosas. Até agora não foi pedido nenhum resgate e não se sabe se os seqüestradores sejam simples bandidos ou se são motivados por outras razões. Das primeiras reconstruções dos fatos, parece que se tratava de seqüestro ‘mirado’. Além das duas irmãs os bandidos seqüestraram alguns leigos do local. Visto a delicadeza da situação, as autoridades civis e religiosas que seguem o caso, pediram aos meios de comunicação de serem prudentes e que evitem a veiculação de notícias falsas. (L.M.) (Agência Fides 11/11/2008)
