VATICANO - Bento XVI depois da projeção do filme 'Testemunho': "o filme mostra a simplicidade humana, a coragem e o sofrimento do Papa Wojtyla, enfrentada até o fim com a firmeza e paciência do humilde servidor do Evangelho"

Segunda, 20 Outubro 2008

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Bento XVI assistiu, na tarde de quinta-feira, 17 de outubro, ao filme intitulado "Testemunho", baseado no livro "Uma vida com Karol", de autoria do cardeal-arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, e de Gianfranco Svidercoschi. O filme foi exibido na Sala Paulo VI, por ocasião do 30º aniversário da eleição de Karol Wojtyła à cátedra de Pedro. Ao término da projeção, Bento XVI proferiu um breve discurso aos presentes, recordando que o filme fez com que todos voltassem "àquela noite de 16 de outubro der 1978, 30 anos atrás, que permaneceu impressa em nossos corações".
Poderíamos dizer, afirmou Bento XVI, que o pontificado de João Paulo II pode ser resumido em duas expressões: a primeira "Abram as portas a Cristo! Não tenham medo!" Esta expressão, vibrante e impressionante, foi repetida por ele, ao longo de todo o seu pontificado. A outra foi: "Deixem-me ir para o meu Senhor", que ele proferiu em seu leito de morte, ao término da sua peregrinação sobre a terra. A primeira expressão, sublinhou Bento XVI, foi ouvida por milhões de pessoas; mas a segunda, por poucas, apenas os mais íntimos, entre os quais, seu secretário pessoal, Stanisław Dziwisz, atual cardeal-arcebispo de Cracóvia. Em seu livro, o Cardeal Dziwisz descreve sua relação e familiaridade com o papa polonês. Primeiramente, na Polônia e depois, em Roma, percorrendo momentos de tristeza e alegria, de esperança e audácia apostólica.
No livro, que agora se tornou também um filme, o então secretário de Karol Wojtyła revela episódios inéditos, a simplicidade humana, a coragem decidida e, enfim, os sofrimentos de João Paulo II, humilde servidor do Evangelho. O filme nos dá a oportunidade de reviver com emoção alguns momentos de sua vida, com interpretações originais, retomadas do conteúdo do livro, enriquecendo-o com novos elementos. O filme nos faz conhecer melhor a pátria de Wojtyła, a Polônia, com suas tradições culturais e religiosas, além de recordar conhecidos episódios e eventos eclesiais e civis. Concluindo, Bento XVI manifestou sua gratidão aos autores da obra cinematográfica e, em especial, ao Cardeal Stanisław Dziwisz. O papa reiterou o convite de seu predecessor a "não terem medo" e, nas pegadas do Papa Wojtyła, exortou os presentes a darem testemunho de Cristo, com verdadeira coragem cristã. (S.L.) (Agência Fides 20/10/2008)


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