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Nova Délhi (Agência Fides) – A Igreja indiana esta enfrentando a crise de agressões contra os cristãos tanto no campo civil, lembrando as autoridades políticas os direitos sancionados pela Constituição indiana,da qual possuem direitos todos os cidadão indianos, pertencente a qualquer fé religiosa; e no campo religioso, procurando o apoio e o consenso dos líderes de outras comunidades, de modo especial dos hinduístas, a fim de desmascarar os grupos fundamentalistas e lembrar a todos que a violência não faz parte de nossa religião. Estão se multiplicando as iniciativas de diálogo e de encontro entre hinduístas e cristãos, que pretendem denunciar a ideologia discriminatória de “hindutva”, promovidas pelos grupos radicais hinduístas mostrando o diálogo e o respeito recíproco como bases para as realizações inter-religiosas e propondo um modelo em que todas as comunidades religiosas utilizam para construir a harmonia e a paz na nação indiana. Uma manifestação inter-religiosa se realizou no último dia 2, na capital Nova Délhi: mais de 15.000 pessoas entre cristãos, hinduístas, muçulmanos, sique, budistas como também os políticos e os membros de várias organizações da sociedade civil, marcharam e rezaram em prol da solidariedade para com os cristãos, por ocasião do “Dia da Não Violência”, celebrado no 139° Aniversário do nascimento de Mahatma Gandhi, Pai da Índia. Os líderes e todos os participantes condenaram a violência anticristã que está percorrendo diferentes estados da União e rezaram diante do monumento dedicado a Gandhi. “Estamos profundamente tristes pelos ataques perpetrados contra a comunidade cristã” disseram os líderes religiosos, invocando de todos os fiéis o respeito, pluralismo, liberdade de consciência, reconciliação. Á Índia, se ressalta, tem uma milenar tradição de pacífica coexistência entre cristãos, hinduístas, muçulmanos, e tantas outras comunidades religiosas. E também a nação moderna, como queria o pai fundador Gandhi e Nerhu, tem um caráter de Estado leigo, respeitoso pelos direitos individuais, pela liberdade de consciência e de religião. Por isto a Igreja afirma que é preciso continuar a dialogar, rezar e levar a reconciliação a todas as pessoas de boa vontade. A maioria dos fiéis hinduístas é de fato aberta e bem disponível aos cristãos, e os grupos extremistas não entendem o sentir comum e a opinião pública da nação. (PA) (Agência Fides 3/10/2008)
