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Liao Ning (Agência Fides) – “Desde que fui nomeado Coadjutor, sempre recordei que ‘tudo me foi dado por meu Pai’, portanto, ‘o meu jugo é suave e leve é o meu e peso’ (cfr Mt 11, 27-30). Serei corajoso porque o Senhor é a minha companhia”. Dom Paolo Pei Jun Min, Bispo ordinário da diocese de Liao Ning, no continente, que iniciou oficialmente o ministério episcopal de Ordinário da diocese no dia 29 de junho passado, manifestou estas suas convicções durante a entrevista dada à imprensa católica, falando do seu programa pastoral. Foi nomeado Coadjutor da mesma diocese em que agora é Ordinário, com a aprovação do Santo Padre, em 12 de janeiro de 2006.
Falando dos desafios que a Igreja, a sua diocese e ele próprio devem enfrentar, além de sua firmeza na fé, recordou também o exemplo de seu antecessor: “Dom Jin Pei Xian ensinou-me muito, preparou-me o terreno para uma passagem sem dificuldades. Durante os 2 anos passados como Coadjutor pude conhecer melhor a realidade diocesana, fazendo as visitas pastorais às comunidades eclesiais de base, exercendo o ministério pastoral. Além disso, conheci e falei de maneira aprofundada com sacerdotes, religiosos e leigos”. Para o futuro da diocese, “em primeiro lugar, é preciso promover o desenvolvimento humano e a formação. Sacerdotes, religiosas e leigos todos são o motor de desenvolvimento da diocese. Mas cada um deles precisa de uma contínua recarga espiritual, moral e também técnica. Quero dizer, conhecer o método renovado da evangelização. A segunda prioridade é melhorar a estrutura diocesana permitindo que se concentre na evangelização. A terceira é resolver os problemas das propriedades eclesiais”.
A respeito da formação permanente de sacerdotes e religiosas, Dom Paolo Pei disse: “durante os anos de estudo no exterior e de ensino no seminário, percebi o quanto é importante a formação contínua dos sacerdotes, tanto espiritual, quanto intelectual. Além disso, os jovens também precisam de apoio e da orientação para torná-los membros ativos na vida da Igreja, fazendo com que se tornem cristãos autênticos”. Quanto aos sentimentos atuais, como Bispo ordinário da diocese, Dom Pei confidenciou: “Desde a minha nomeação como Coadjutor, sentia-me como a Nossa Senhora, que ‘ficou perturbada’ (Lc 1, 29). A nossa diocese conta com 80 sacerdotes, 180 religiosas e mais de 110 mil fiéis. Quanta responsabilidade! Mas aprendi a rezar repetindo o Senhor: ‘Senhor, que quer que eu faça por Ti? ’.
Todos os dias rezo com estas palavras e obtenho assim a força e a capacidade de fazer-me instrumento nas mãos do Senhor”.
(NZ) (Agência Fides 15/07/2008)
